A polícia não deu detalhes sobre a prisão realizada à noite, nem onde ela ocorreu. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública não atendeu ao telefonema, nem respondeu às mensagens e email da reportagem até a publicação deste texto.
A estudante Karoline Verri Alves morreu no ataque. Ela era coroinha na paróquia Santo Antônio de Cambé, onde seus pais atuam como coordenadores de uma comunidade católica.
O outro estudante baleado era namorado de Karoline. Ele foi socorrido e seu estado de saúde é "gravíssimo", de acordo com a direção do HU-UEL (Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina), onde o adolescente está internado.
O atirador usou no ataque um revólver calibre 38, adquirido em Rolândia, e entrou na escola com 50 munições e sete carregadores. Segundo a polícia, ele também comprou uma machadinha recentemente, no último dia 10.
"O objetivo era entrar no colégio e matar o máximo de pessoas possíveis", acrescentou o secretário Teixeira, que foi até o local do crime.
Segundo ele, o ex-aluno entrou na unidade alegando que queria solicitar seu histórico escolar e foi ao banheiro antes de iniciar o ataque.
"Saindo do banheiro, ele já saiu em posse de uma arma de fogo, passou a efetuar disparos no corredor e foi até o fundo do colégio, onde havia alguns estudantes em atividades de educação física, vindo a atingir uma moça com um tiro na cabeça e um rapaz", afirmou o coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário da Segurança Pública do Paraná.