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Estado de Minas CONDIÇÕES PRECÁRIAS

Água e esgoto: quais as 10 piores cidades do Brasil para morar

Estudo avalia condições em relação às redes de esgoto, tratamento de resíduos sólidos, acesso a água potável e investimento em saneamento em 100 municípios


23/06/2023 13:09 - atualizado 23/06/2023 13:09
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estação de tratamento de água
Os 100 maiores munícipios alvo da pesquisa de saneamento concentram 40% de toda a população do Brasil (foto: Freepik/Grupo Projeta)
 
O Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados realizou o Ranking do Saneamento que avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil. O estudo faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades e destaca que o tratamento de esgoto é 340% maior nos 20 municípios mais bem colocados do que nos 20 piores do Brasil. 

Com uma diferença de três dígitos entre os melhores e os piores classificados, o ranking evidencia a desigualdade na qualidade de vida entre as grandes cidades do Brasil. Nas 20 primeiras posições, aparecem cidades em que quase a totalidade dos moradores têm acesso a água potável e coleta de esgoto. Já nas 20 últimas, estão os municípios em que três a cada dez moradores não têm acesso à coleta de esgoto
 

A falta de acesso a água potável impacta quase 35 milhões de pessoas, e cerca de 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, refletindo em problemas na saúde da população que diariamente sofrem, hospitalizadas por doenças de veiculação hídrica.

Os dados do SNIS apontam que o país ainda tem grandes dificuldades com o tratamento do esgoto, do qual somente 51,20% do volume gerado é tratado – isto é, mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente.

Luana Siewert Pretto, presidente-Executiva do Instituto Trata Brasil, destaca a necessidade de se prestar atenção à disparidade existente entre os municípios e que o volume de esgoto sem tratamento despejado na natureza também é alarmante.

“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso a água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado. Imagine o volume de 5,5 mil piscinas olímpicas. Essa é a carga poluente de esgoto não tratado no Brasil despejado irregularmente nos rios, mares e lagos todos os dias (quase 2 milhões de piscinas olímpicas por ano), que corrobora para a degradação do meio ambiente e, principalmente, impacta negativamente a saúde da população”, afirma. 

Mas quais são os 10 piores colocados no Ranking? Confira abaixo:


  • Ananindeua (PA)
  • Várzea Grande (MT)
  • Maceió (AL)
  • Rio Branco (AC)
  • Belém (PA)
  • São Gonçalo (RJ)
  • Santarém (PA)
  • Porto Velho (RO)
  • Marabá (PA)
  • Macapá (AP)
 

Veja também quais as 10 melhores cidades:

 

  •  São José do Rio Preto (SP)
  • Santos (SP)
  • Uberlândia (MG)
  • Niterói (RJ)
  • Limeira (SP)
  • Piracicaba (SP)
  • São Paulo (SP)
  • São José dos Pinhais (PR)
  • Franca (SP)
  • Cascavl (PR) 

 



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