O Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados realizou o Ranking do Saneamento que avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil. O estudo faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades e destaca que o tratamento de esgoto é 340% maior nos 20 municípios mais bem colocados do que nos 20 piores do Brasil.
A falta de acesso a água potável impacta quase 35 milhões de pessoas, e cerca de 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, refletindo em problemas na saúde da população que diariamente sofrem, hospitalizadas por doenças de veiculação hídrica.
Os dados do SNIS apontam que o país ainda tem grandes dificuldades com o tratamento do esgoto, do qual somente 51,20% do volume gerado é tratado – isto é, mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente.
Os dados do SNIS apontam que o país ainda tem grandes dificuldades com o tratamento do esgoto, do qual somente 51,20% do volume gerado é tratado – isto é, mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente.
Luana Siewert Pretto, presidente-Executiva do Instituto Trata Brasil, destaca a necessidade de se prestar atenção à disparidade existente entre os municípios e que o volume de esgoto sem tratamento despejado na natureza também é alarmante.
“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso a água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado. Imagine o volume de 5,5 mil piscinas olímpicas. Essa é a carga poluente de esgoto não tratado no Brasil despejado irregularmente nos rios, mares e lagos todos os dias (quase 2 milhões de piscinas olímpicas por ano), que corrobora para a degradação do meio ambiente e, principalmente, impacta negativamente a saúde da população”, afirma.
“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso a água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado. Imagine o volume de 5,5 mil piscinas olímpicas. Essa é a carga poluente de esgoto não tratado no Brasil despejado irregularmente nos rios, mares e lagos todos os dias (quase 2 milhões de piscinas olímpicas por ano), que corrobora para a degradação do meio ambiente e, principalmente, impacta negativamente a saúde da população”, afirma.
Mas quais são os 10 piores colocados no Ranking? Confira abaixo:
- Ananindeua (PA)
- Várzea Grande (MT)
- Maceió (AL)
- Rio Branco (AC)
- Belém (PA)
- São Gonçalo (RJ)
- Santarém (PA)
- Porto Velho (RO)
- Marabá (PA)
- Macapá (AP)
Veja também quais as 10 melhores cidades:
- São José do Rio Preto (SP)
- Santos (SP)
- Uberlândia (MG)
- Niterói (RJ)
- Limeira (SP)
- Piracicaba (SP)
- São Paulo (SP)
- São José dos Pinhais (PR)
- Franca (SP)
- Cascavl (PR)