O surto de sarna foi identificado por médicos da Prefeitura de Guarulhos na semana passada e confirmado por profissionais de saúde de ONGs que atendem as famílias que deixaram o Afeganistão após a volta do Talibã ao poder.
Por conta do surto, as organizações Coletivo Frente Afegã, Afghanistan Refugee Rescue Organization e Projeto Abarcar pressionam a administração do aeroporto em busca da liberação dos banheiros para higienização pessoal dos afegãos.
Segundo denúncia feita pelas organizações, desde agosto de 2022, quando os primeiros afegãos chegaram ao país, o aeroporto liberou a utilização dos vestiários com chuveiros apenas três vezes. Em nota, a Secretaria de Saúde de Guarulhos informa que os afegãos identificados com a doença receberam atendimento no local, com prescrição de medicamentos para o tratamento.
"Além disso, são realizadas ações de saúde no aeroporto semanalmente, como vacinação, tendo em vista a otimização do bloqueio de doenças imunopreveníveis e investigação epidemiológica, consultas médicas no local e orientações de saúde".
De acordo com a última atualização divulgada pela prefeitura de Guarulhos, atualmente 208 refugiados se encontram no local.