No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo houve quatro mortes em razão do ciclone -em outras três, em um incêndio em uma casa sem energia, em Rio Grande (RS), investiga-se a relação indireta com o fenômeno.
O passeio turístico realizado pela empresa Serra Verde Express começou às 8h30 e deveria ter duração de quatro horas, mas foi interrompido por volta das 11h próximo à Estação Engenheiro Lange, a 15 km de Morretes, em razão de galhos e árvores sobre os trilhos.
O trem chegou à cidade de destino por volta das 21h.
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Em entrevista à emissora de TV RPC, um dos passageiros classificou a situação como "um caos" e declarou que havia passageiros chorando de medo e desmaiando em razão da paralisação.
Em um comentário nas redes sociais da Serra Verde Express, uma passageira afirmou que "os biscoitos acabaram por volta das 14h, assim como a água" no vagão em que eles estavam. Ela reclama de falta de mobilização, organização e informação de parte da empresa.
Nas suas redes sociais, a empresa publicou uma nota em que lamenta "qualquer inconveniência causada por esse imprevisto". No texto, diz ter sido a primeira vez em que um incidente meteorológico paralisou a linha por um longo período.
No texto, a Serra Verde Express diz ainda que, "além de alimentação e orientação", oferece "uma estrutura rodoviária montada para o retorno dos passageiros" e "ambulâncias de plantão, como medida preventiva para qualquer eventual desconforto".
O texto não explica por que a empresa operava em meio ao alerta de ciclone extratropical e tampouco menciona se haverá reembolso aos passageiros. O passeio foi cancelado nesta sexta (14/7) nos dois sentidos entre Curitiba e Morretes.
Na tarde desta sexta-feira, a reportagem não conseguiu contato com a empresa por telefone ou email. Por WhatsApp, o tempo de espera de atendimento era superior a 24 horas.
O Paraná teve 20 municípios atingidos por rajadas de vento em razão do ciclone. Na quinta-feira, segundo a Copel (Companhia Paranaense de Energia), 173 mil clientes ficaram sem energia elétrica.