Cinco presos morreram em uma rebelião que durou quase 24 horas em um presídio de segurança máxima no Acre, informaram autoridades estaduais nesta quinta-feira (27).
A rebelião manteve em suspense a capital estadual, Rio Branco, da manhã de quarta-feira até as 7h00 dessa quinta, quando os presos se renderam após longas horas de negociação, indicou o governo de Acre em comunicado.
Como saldo, "cinco detentos foram a óbito", detalha a nota.
Leia Mais
Polícia identifica três haitianos entre trabalhadores mortos em explosão Morte de indígena por falta de assistência cresceu 380% sob BolsonaroDupla de assaltantes rende pai e filha e ameaça fazer roleta-russaRedes sociais questionam sexualização de Boca de 09Homens armados abordam equipe do Samu e os obrigam a socorrer baleado no AMA rebelião começou depois que "13 detentos tentaram fugir da unidade prisional" Antônio Amaro, mas foram impedidos pelos agentes que faziam e segurança do local, detalha a nota.
Logo em seguida, um agente penitenciário e um detento responsável pela limpeza foram feitos reféns pelos presos, acrescenta o comunicado, esclarecendo as primeiras informações oficiais que indicavam que os reféns seriam dois policiais.
Os presos estavam fortemente armados: a polícia recuperou 15 armas de curto e grosso calibre após a rendição, de acordo com as informações.
"Todas as circunstâncias serão devidamente apuradas, e vamos nos empenhar para corrigir as falhas que ocorreram no Antônio Amaro", disse o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, citado na nota.
O governo do Acre estabeleceu um gabinete de crise para tentar controlar a situação, com a colaboração das autoridades em Brasília. A operação contou com cerca de 200 policiais, incluindo as forças especiais e reforços enviados pelo governo federal.