Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar nesta quarta (2) no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, deixou dez pessoas mortas — elas são suspeitas de envolvimento com o tráfico, de acordo com policiais. O objetivo da ação, que teve início na madrugada, seria prender criminosos de outros estados.
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Padre Marcelo Rossi vende camisetas: 'Treino abençoado por Jesus'Influenciador Léo do Coque é detido por agressão a mulher em MaceióVídeo: homem ataca jovem e tenta tirar a roupa dela no meio da ruaPolicial é atingido por três tiros na frente da filhaLíder religioso é preso suspeito de abusar de mulheresA identificação dos mortos ainda não foi divulgada. Entre eles, segundo a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), está Carlos Alberto Marques Toledo, conhecido como o Fiel da Penha. Nas redes sociais, Toledo costumo postar vídeos dançando com armas e usando drogas. Ele tinha mandado de prisão preventiva decretado por associação e tráfico de drogas
Em nota, a Core afirmou que "diversas barricadas estão sendo retiradas do local e policiais do Choque reforçam o policiamento no entorno devido a ameaças de manifestações por determinação do tráfico local".
A operação segue em andamento. A Delegacia de Homicídios informou que peritos irão ao local "assim que houver a estabilização total do terreno".
Nas redes sociais, moradores relatam intensos tiroteios. "Bom dia é pra quem mora na zona sul aqui na penha e só boa sorte mesmo. Clima tenso, muito tiro", escreveu a internauta Priscila Alves, no Twitter.
O jornal comunitário Voz das Comunidades postou uma foto em que há vários pontos de incêndio na comunidade. Segundo a polícia, seriam barricadas do tráfico que utilizam óleo para atrasar a entrada de blindados.
Por conta da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, as escolas na região vão abrir no turno vespertino.