Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar nesta quarta (2) no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, deixou dez pessoas mortas — elas são suspeitas de envolvimento com o tráfico, de acordo com policiais. O objetivo da ação, que teve início na madrugada, seria prender criminosos de outros estados.
Além dos mortos, há três baleados, entre eles um policial militar do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
A identificação dos mortos ainda não foi divulgada. Entre eles, segundo a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), está Carlos Alberto Marques Toledo, conhecido como o Fiel da Penha. Nas redes sociais, Toledo costumo postar vídeos dançando com armas e usando drogas. Ele tinha mandado de prisão preventiva decretado por associação e tráfico de drogas
Em nota, a Core afirmou que "diversas barricadas estão sendo retiradas do local e policiais do Choque reforçam o policiamento no entorno devido a ameaças de manifestações por determinação do tráfico local".
A operação segue em andamento. A Delegacia de Homicídios informou que peritos irão ao local "assim que houver a estabilização total do terreno".
Nas redes sociais, moradores relatam intensos tiroteios. "Bom dia é pra quem mora na zona sul aqui na penha e só boa sorte mesmo. Clima tenso, muito tiro", escreveu a internauta Priscila Alves, no Twitter.
O jornal comunitário Voz das Comunidades postou uma foto em que há vários pontos de incêndio na comunidade. Segundo a polícia, seriam barricadas do tráfico que utilizam óleo para atrasar a entrada de blindados.
Por conta da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, as escolas na região vão abrir no turno vespertino.