A Justiça de São Paulo determinou que uma mulher em prisão domiciliar voltasse ao regime fechado após publicar um vídeo customizando uma tornozeleira eletrônica nas redes sociais.
Camila Fogaça publicou um vídeo colando pedrinhas de strass na tornozeleira eletrônica no fim de junho.
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No processo, a promotoria afirmou que Camila violou a lei que determina que o réu precisa "abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça".
À reportagem, a advogada de Camila afirmou que ela sempre cumpriu as normas impostas pela prisão domiciliar.
"A defesa entende que não configura crime de violação de tornozeleira eletrônica, uma vez que aqueles adesivos são totalmente removíveis e em momento algum eles foram capazes de alterar o funcionamento do aparelho.
Inclusive, tem um vídeo que ela mostra ela colocando os adesivos. É um adesivo simples, não utiliza nenhum material que poderia danificar o aparelho, como não danificou", disse Laila Estefania Mendes, advogada de Camila.
A defesa também afirmou que ela não tinha intenção de agir com sarcasmo, e sim de usar as redes sociais para arrecadar valor para o sustento dos filhos.