De acordo com o decreto, além do celular, ficam proibidos outros dispositivos tecnológicos como tablets, por exemplo. O uso dos aparelhos não é mais permitido nem dentro nem fora das salas de aula.
Porém, com a permissão dos professores, os estudantes poderão utilizar os celulares para fins pedagógicos. Alunos que necessitem dos dispositivos tecnológicos para monitoramento ou auxílio poderão utilizar sem restrições. Os celulares deverão ser mantidos no modo silencioso nos momentos em que o uso for permitido.
Segundo o secretário de Educação do município, Renan Ferreirinha, a decisão está em conformidade com o Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O estudo realizado pela identidade apontou que o tempo de exposição à tela está associado à condições piores do bem-estar, menor curiosidade, autodisciplina e estabilidade emocional. Além disso, ter diagnosticado quadros de depressão e ansiedade nas crianças.
“É como se o aluno saísse de sala toda vez que vê uma notificação. Não tem como prestar atenção e aprender de forma plena assim. Além disso, a escola é lugar de socialização e ficar no celular atrapalha a convivência social”, afirmou.
*Estagiário sob a supervisão do subeditor Fábio Corrêa