SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Âncora da CNN Brasil, o jornalista William Waack fez um comentário considerado preconceituoso no momento em que debatia a Cúpula da Amazônia e precisou chamar um repórter que estava em Belém (PA) para entrar ao vivo na programação. Ele disse que o colega não podia esperar, pois estava "no meio do mato".
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Jornalista critica presença de William Waack na cobertura de protestos contra o racismoFilho de William Waack envolvido em perseguição policial 'Odeio preto!': polícia investiga racismo em lanchonete no Rio de JaneiroProcurada, a emissora ainda não comentou o caso. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), rebateu os comentários e lembrou que essa não foi a primeira vez que Waack causa polêmicas.
"Mais uma vez um jornalista de direita, famoso por atos de racismo, de preconceito, de incentivo a violência, se manifesta para ofender Belém e o povo da capital do estado do Pará. Uma capital com grande acervo arquitetônico, histórico", começou.
"Se orgulhe, Belém, de ser verdadeiramente amazônica e de ter contribuído muito para produzir divisas para este país. Belém exige respeito", comentou.
Em 2017, o então apresentador do Jornal da Globo foi afastado de suas funções após ser acusado de racismo. Em vídeo publicado na internet, ele afirmava, irritado, que o barulho de uma buzina era "coisa de preto".
"A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante", afirmou a emissora na ocasião. Na época, o jornalista disse que era apenas uma piada e afirmou que não era racista.