Jornal Estado de Minas

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Quem é a médica encontrada morta dentro de mala em SP

A médica Thallita da Cruz Fernandes foi encontrada morta dentro de uma mala em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, nessa sexta-feira (18/8). A mulher foi encontrada com ferimentos de faca no rosto. A Polícia Civil investiga o caso e o principal suspeito do crime, até o momento, é o namorado da jovem, que foi o último a deixar o apartamento dela. Até o momento, o homem não foi localizado pelas autoridades policiais.





Quando a mãe de Thallita notou o desaparecimento da filha pediu para que uma amiga da jovem fosse até o local onde ela morava. Quando chegou no apartamento, a mulher se deparou com a casa fechada e acionou a polícia. Os policiais encontraram Thallita nua e dentro de uma mala na lavanderia da casa dela, segundo informações do g1.

Quem era Thallita?

A médica trabalhava como plantonista na Unidade Básica de Saúde do município de Bady Bassitt, em São Paulo. Nascida em Guaratinguetá, Thallita se mudou para São José do Rio Preto para estudar medicina na Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). 

"Respeitada por todos"

A Prefeitura de Bady Bassitt, município onde a médica trabalhava, destacou que Thallita era "respeitada por todo" pelo profissionalismo e integridade que ela demonstrava.

"É com imenso pesar que a Prefeitura Municipal de Bady Bassitt recebe a lamentável notícia do falecimento da médica Thalitta da Cruz Fernandes, plantonista na UBS de nossa cidade. Respeitada por todos e admirada pelo profissionalismo, amizade, integridade e pela maestria ao cuidar da população, Dra. Thalitta deixa um legado incontestável e de relevância fundamental para a Saúde do Município", diz o órgão, em nota.





A Faculdade de Medicina de Rio Preto também  lamentou a morte da médica. "Com pesar, a Diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thalita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento de tristeza e consternação", escreveu a instituição, no Instagram.

O Correio tentou contato com a Polícia Civil de São Paulo para saber mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.