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Estado de Minas CÂNCER

Idosa que abrigava 150 cães teria sido comida pelos animais

O caso ocorreu em São Luís e chocou a população da capital maranhense. Ativistas pró-animais defendem adoção dos cães


30/08/2023 11:00 - atualizado 30/08/2023 14:56
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A idosa Camélia Rosa Lopes, de 81 anos, foi encontrada morta em sua casa, em São Luís
A idosa Camélia Rosa Lopes, de 81 anos, foi encontrada morta em sua casa, em São Luís (foto: (´Divulgação/Ministério Público Maranhão))

Os restos mortais de uma idosa de 81 anos foram encontrados, na última sexta-feira (25/8), em São Luís (MA). Há suspeita de que ela morreu devido a consequências de um câncer. Porém, como a mulher dividia a casa com outros 150 cachorros, seu corpo pode ter sido comido pelos animais. A afirmação foi feita pela delegada Débora Aiara, titular da Delegacia do Meio Ambiente no Maranhão, ao jornal O Imparcial.  

O corpo da idosa, identificada como Camélia Rosa Lopes, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) do estado para análise. A conclusão do órgão sairá em 10 dias.

A morte de Camélia foi descoberta após uma equipe de Vigilância em Zoonoses (UVZ) e de conselheiros irem à residência da idosa para a retirada de 10 animais — o fato dela ter muitos cães chamou a atenção do poder público e o UVZ firmou um compromisso de que, a cada 30 dias, equipes da prefeitura retirariam os animais aos poucos.

 

Guarda dos cachorros

Após a morte da idosa, organizações de defesa dos direitos dos animais desenvolveram iniciativas para acolher os cachorros que ficaram na casa. Foi criado um grupo chamado “ Doguinho de Dona Camélia ”, em que são trocadas informações e recolhidas rações para alimentar os animais. Além disso, ativistas de defesa dos animais se dividem para ir à casa da idosa e acompanhar o estado dos animais. O objetivo dos defensores dos animais é resgatar os animais para levá-los à adoção. 

 

Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que as equipes da vigilância em Zoonoses têm visitado a residência para assegurar a oferta de ração, água potável e avaliação clínica dos animais, realizada por veterinários. “A Semus ressalta, ainda, que a retirada dos animais permanece acontecendo de forma gradativa, assim como estava sendo feito anteriormente”.

 


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