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Estado de Minas FORTES CHUVAS

Chuvas: municípios do RS receberão R$ 800 por desabrigados das chuvas

O Rio Grande do Sul sofre com as consequências da passagem de um ciclone extratropical. Ao menos 41 pessoas morreram em decorrência do desastre


08/09/2023 16:50 - atualizado 08/09/2023 16:52
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Vice Presidente Geraldo Alckmin
Vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), presidente em exercício, anunciou ajuda aos desabrigados das chuvas por meio do Ministério do Desenvolvimento Social (foto: Ed Alves/CB/DA.Press)


O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), presidente em exercício, anunciou nesta sexta-feira (8/9) que os municípios do Rio Grande do Sul receberão R$ 800 por desabrigados das chuvas por meio do Ministério do Desenvolvimento Social. O valor será definido a partir das informações repassadas pelas prefeituras.

 

"A partir de hoje, o governo através do Ministério do Desenvolvimento está liberando R$ 800 por pessoa. Isso é para a prefeitura. O critério é por pessoa atingida de cada município, mas o dinheiro vai ser transferido para o município, para ajudar os municípios a atenderem as famílias desabrigadas. O dinheiro não é para pessoa. O dinheiro é para a prefeitura municipal", informou, ressaltando que as prefeituras já podem se credenciar a partir de hoje.

Alckmin também afirmou que visitará o estado no domingo (10/9) e que a comitiva deve descer no município de Lajeado e passar pelas cidades de Roca Sales e Arroio do Meio. Novas medidas deverão ser anunciadas na data. As regiões têm sofrido com as consequências da passagem de um ciclone extratropical.

Leia: Lula presta solidariedade a vítimas de chuvas no Rio Grande do Sul .

 

"Hoje nós fizemos uma reunião de avaliação em que participaram dez ministérios. Uma reunião de trabalho onde levantamos o que já foi feito, as novas medidas que devem ser tomadas e a ida ao Rio Grande do Sul no próximo domingo. Deveremos ir pela manhã", apontou, emendando que 83 municípios foram atingidos pelas fortes chuvas no estado.

 

Também foi criada uma sala de situação permanente envolvendo os ministérios para tratar sobre as questões.  Ainda segundo Alckmin, serão distribuídas 20 mil cestas de alimentos, sendo que as primeiras 5 mil chegam no domingo às localidades. A expectativa é de que o Ministério do Desenvolvimento Regional libere verba, após o governo federal reconhecer estado de calamidade em 79 municípios.

 

Em outra frente, o Ministério da Saúde encaminhou 15 mil kits de medicamentos contendo seringas, remédios, antibióticos e soro. 

 

As medidas foram anunciadas depois de reunião com Alckmin e os ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade, da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da Secretária de Comunicação, Paulo Pimenta, do Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, da Secretária Especial Adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil/PR, Julia Rodrigues; do Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, Renato Rodrigues de Aguiar Freire, entre outros.


Críticas do presidente Lula

 

As ações ocorrem depois de críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por não visitar o estado. Ontem, Lula participou do desfile de 7 de setembro, e, em seguida, embarcou para a Índia, onde participará do G20.

Questionado sobre o presidente Lula não ter feito visita ao estado, Alckmin alegou que o governo federal começou a atuar "imediatamente" e que tem conversado com Lula sobre o tema. 

 

"O governo está trabalhando desde o início. Aliás tudo isso é resultado das mudanças climáticas. O presidente Lula está na Índia. Um dos temas é a questão do aquecimento e das mudanças climáticas.

Leia:
 Chuvas no Sul: número de mortos sobe para 40.

Os seus ministros estiveram lá [RS], o presidente tinha ontem o 7 de Setembro, não tinha como sair. No dia anterior teve uma indisposição de saúde, mas todo o governo está empenhado em atender a região", completou.

 

Por meio das redes sociais, Lula comentou "ter orientado o governo a estar de prontidão".


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