Gilcimar da Silva, de 43 anos, conhecido como Cascão, Castor e Tiririca, constava na lista de foragidos mais procurados de Minas Gerais e era um dos criminosos mais procurados do país. Ele vivia em São Paulo e usava duas identidades falsas e um documento CPF.
Dezenas de assaltos a agências bancárias em diversos locais do Brasil foram liderados pelo homem capturado. Gilcimar foi alvo de investigações de vários departamentos especializados de diferentes forças policiais e protagonizou três fugas de penitenciárias.
A última fuga, que o fez se tornar um dos criminosos mais procurador do país, foi quando ele conseguiu escapar do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), em 2018. A fuga foi possível graças a um esquema feito por uma associação criminosa conhecida em todo o Brasil.
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O criminoso era procurado por cometer diversos crimes graves, como como homicídio qualificado, tráfico de drogas, assalto a bancos, porte de arma de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo e associação criminosa armada.
Contra o Gilcimar, há pelo menos 31 mandados de prisão preventiva em aberto. Uma de suas prisões anteriores ocorreu em um condomínio de luxo, onde foram apreendidos 3 fuzis M-16, 1 escopeta, dinheiro e 5 celulares. Ao todo, as penas direcionadas ao homem acumulam 73 anos.
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Em publicação oficial, a Polícia Federal disse que "a prisão dele representa uma importante vitória no combate ao crime organizado no Brasil, e as autoridades estão trabalhando para garantir que seja levado à Justiça para responder por seus crimes e enfrentar as penas correspondentes."