A Polícia Civil investiga a morte do motorista de aplicativo Renan Martins Sodré, 34. Ele foi encontrado morto na madrugada de sábado (23), na favela do Caramujo, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
De acordo com o relato de testemunhas, ele teria sido interceptado por homens armados, que atiraram contra o veículo e o balearam. Nas redes sociais, pessoas afirmam que Sodré teria entrado em um dos acessos da favela sem ligar o pisca-alerta ou abaixar os vidros.
Leia Mais
'Odeio preto!': polícia investiga racismo em lanchonete no Rio de JaneiroProdutor suspeito de matar Jeff Machado é preso no Rio de JaneiroEstudante de 12 anos é baleado na cabeça no Rio de JaneiroTurbina de avião pega fogo no Rio de JaneiroVídeo flagra momento em que pitbull invade escola no Rio de JaneiroHomem descobre na Serra dos Órgãos que é o próximo na fila de transplantesMãe e quatro filhos são libertados após serem feitos reféns em Salvador
"Ele foi brutalmente assassinado. Estão dizendo que meu marido não ligou pisca-alerta, não abaixou os vidros. Isso é mentira. Era de dia, o carro estava aberto e o pisca-alerta, ligado. Ele já estava acostumado a trabalhar e entrar nesses lugares. O que fizeram com ele foi covardia", afirmou.
Leia: Jovem é indiciado por matar motorista de aplicativo
Sodré tinha duas filhas com Thaís. "Eles acabaram com a minha família. A de 14 anos está em choque, a de 4 anos não sabe ainda. Eles tiraram meu amigo, meu parceiro, um paizão, todos gostavam dele. Eu quero justiça", disse a viúva.
O crime teria ocorrido no final da tarde de sexta (22), mas a polícia só teria ido ao local horas depois. Em nota, a Polícia Militar afirmou que a corporação foi acionada já na madrugada de sábado "para uma ocorrência de encontro de cadáver".
Leia: Divinópolis fará manifestação por motorista de aplicativo desaparecida
"Os agentes encontraram o corpo de um homem sem vida no interior de um veículo, vítima de disparos de arma de fogo. Diante dos fatos constatados, a área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo", disse a PM, em comunicado.
Também em nota, a Polícia Civil afirmou que "diligências estão em andamento para elucidar a autoria do crime e esclarecer o caso".
Idosa baleada
No último dia 13, uma idosa de 77 anos foi baleada de raspão na cabeça, próximo ao morro da Chacrinha, zona oeste do Rio de Janeiro, quando dirigia seu carro. Lúcida, ela disse à polícia que foi cercada por homens armados com fuzis após ser ferida.
Os suspeitos teriam pedido desculpas e dito que o motivo dos disparos foi a falta do pisca-alerta ligado e também os vidros fechados do veículo.
Ainda segundo o relato da vítima à polícia, os suspeitos determinaram que ela fosse socorrida, e o motorista de uma van a levou até a porta de uma delegacia. De lá a idosa foi levada por policiais para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) --ela já recebeu alta.