Jornal Estado de Minas

MORTE DE MÉDICOS NO RJ

Suplicy: apuração da morte de Diego deve verificar conexão com Marielle

O deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), se manifestou nas redes sociais a respeito da execução dos três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta madrugada. Um deles, o especialista em reconstrução óssea Diego Ralf Bomfim, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). 





 

Suplicy lamentou a morte de Diego e pediu apuração do caso, além de sugerir se o crime tem relação com a morte da vereadora Marielle Franco. "É gravíssima a execução nessa madrugada do irmão da deputada Sâmia Bonfim, o médico Diego Ralf Bonfim, no RJ. Morreram também no atentado os médicos Daniel Proença, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Almeida", diz um trecho da publicação.

 

"É fundamental que a Polícia Federal apure e esclareça o ocorrido e se há conexão com a execução de Marielle Franco. Deixo minhas condolências a querida deputada @samiabomfim e aos demais familiares e amigos por essa perda terrível", completou. 

 

Sâmia Bomfim compartilhou, em entrevista a um podcast em julho deste ano, que depois da morte de Marielle Franco passou a mudar hábitos e a rotina, por entender que o assassinato foi um recado a todos do Psol. Ela também disse que recebe ameaças de morte até mesmo contra familiares.





 

"São e-mails com ofensas horrorosas dizendo que vão me matar e matar minha família com requintes de crueldade. Dá para investigar, mas depende de vontade politica que nunca teve e agora tem", relatou à epoca. 

 

Entenda o caso

Três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Entre as vítimas está o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), o especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Diego Ralf Bomfim.

 

Um quatro médico também foi atingido com três tiros, mas sobreviveu e está em internado. Ao todo, foram disparados cerca de 20 tiros contra os médicos. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), "a perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas".





 

"Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime", diz a nota enviada ao Correio. 

 

Os médicos eram todos de São Paulo e estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso de ortopedia. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foram levados e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.

 

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que um dos homens armados voltam rapidamente ao quiosque antes de fugir para se certificar de que todos foram atingidos.