A cirurgia foi realizada no município de Juína (MT), a 737 km de Cuiabá, em 30 de setembro, e a jovem não acordou da anestesia. Ela foi "diagnosticada com dispnéia, taquicardia e crânio cerebral difuso", segundo ocorrência registrada na Polícia Civil.
Júlia chegou a ser entubada e encaminhada para a UTI, em estado grave, no mesmo hospital particular onde realizou o procedimento.
Após três dias, ela foi transferida para um hospital de Cuiabá. Na terça-feira (3), foi constatada a morte cerebral após a jovem passar por novos exames.Nas redes sociais, amigos e familiares de Júlia lamentam o ocorrido. "Melhor tia que meus filhos poderiam ter, nós te amamos além da vida", diz Renata Tinoco, irmã de Júlia.
Em nota enviada ao UOL, o médico responsável pela cirurgia informou que não comentará sobre nenhum paciente por questões de sigilo médico.
O caso é investigado como morte a esclarecer, sem indícios de crime, pela DHPP, informou a polícia.
O corpo de Júlia é velado em Castanheira na manhã desta sexta-feira (6). Amigos e familiares fizeram um painel com fotos em homenagem à jovem, que também será enterrada nesta sexta-feira.