A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, que atua no ramo de loterias e jogo do bicho, pagou R$ 70 mil para um grupo de extermínio matar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por estar apaixonada pelo marido de Rafaela. A informação é da Polícia Civil do Ceará, que apura o assassinato da advogada e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, morta por um grupo formado por quatro policiais.
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Três amigos morrem após beber em bar, e causa pode ter sido envenenamentoSeca no Amazonas: Rio Negro atinge menor nível em mais de 120 anosCasal é encontrado morto com marcas de tiros em estrada de Porto SeguroO crime ocorreu em 25 de março, em Morrinhos (CE). As informações são do g1 . O grupo de extermínio passou dois meses investigando a rotina de Rafaela. De acordo com a investigação policial, a empresária teria mandado matar a advogada porque estava apaixonada pelo marido da vítima.
Maria Ediane está foragida e entrou para a lista de procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Ela e mais cinco homens são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos de Rafaela e da mãe.
Em setembro, os cinco homens envolvidos nos assassinatos foram presos. As negociações da empresária com o grupo criminoso ocorreram via WhatsApp. A Secretaria de Segurança Pública do estado considera Maria Ediane como "perigosa".
A Polícia Civil ainda não informou o que teria motivado a morte de Maria Socorro de Vasconcelos, mãe da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria.
O Correio tenta contato com a Polícia Civil do Ceará e com a Secretaria de Segurança Pública para saber mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria, o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.