"O mundo é múltiplo, o mundo encolheu e temos de estar muito atentos a isso se a gente quer reportá-lo. A gente tem que fazer muita força para tocar o Lado B da gente mesmo", diz Ângela Faria, que se formou em jornalismo em 1980, mas já atuava desde 1977.
Quando começou no jornalismo, ela queria ser testemunha da história. Com o tempo, passou a se interessar por fenômenos culturais que evidenciavam lutas e forças sociais, como o rap. Por causa disso, ganhou até um apelido carinhoso dos colegas. "Ficou essa brincadeira de Tia do Rap, mas é porque eu sei que as pessoas têm coisas pertinentes e necessárias para dizer", define.
"A função do jornalista é, como diz o Fernando, ir onde o povo tá, entendeu? É mostrar as coisas importantes que estão acontecendo".
Este episódio do nosso podcast teve pesquisa histórica de Irene Campos, produção de Lucas Negrisoli e Getúlio Fernandes, leitura de textos de Liliane Corrêa e apresentação de Fred Bottrel. Nesta primeira temporada, a gente se dedica à história do jornalismo profissional, para marcar os 90 anos do Jornal Estado de Minas. Este foi o Megafone, um podcast de histórias sobre as histórias.