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Estado de Minas

Ângela Faria: 'Temos que aprender a tocar o Lado B da gente mesmo'

A editora-assistente da editoria de Cultura relembra as histórias por trás das histórias


postado em 15/06/2018 07:00 / atualizado em 08/05/2020 14:01


"O mundo é múltiplo, o mundo encolheu e temos de estar muito atentos a isso se a gente quer reportá-lo. A gente tem que fazer muita força para tocar o Lado B da gente mesmo", diz Ângela Faria, que se formou em jornalismo em 1980, mas já atuava desde 1977.

Quando começou no jornalismo, ela queria ser testemunha da história. Com o tempo, passou a se interessar por fenômenos culturais que evidenciavam lutas e forças sociais, como o rap. Por causa disso, ganhou até um apelido carinhoso dos colegas. "Ficou essa brincadeira de Tia do Rap, mas é porque eu sei que as pessoas têm coisas pertinentes e necessárias para dizer", define.
 
(foto: Lucas Negrisoli/ Esp. EM/D.A Press)
(foto: Lucas Negrisoli/ Esp. EM/D.A Press)

"A função do jornalista é, como diz o Fernando, ir onde o povo tá, entendeu? É mostrar as coisas importantes que estão acontecendo".

Este episódio do nosso podcast teve pesquisa histórica de Irene Campos, produção de Lucas Negrisoli e Getúlio Fernandes, leitura de textos de Liliane Corrêa e apresentação de Fred Bottrel. Nesta primeira temporada, a gente se dedica à história do jornalismo profissional, para marcar os 90 anos do Jornal Estado de Minas. Este foi o Megafone, um podcast de histórias sobre as histórias.


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