Lula, recentemente, disse – é fato notório a dispensar comentos – que não era mais um homem, mas uma "ideia". Confesso ter ficado chocado. Hitler pregava a supremacia da raça ariana pura e o extermínio dos semitas, o lado oposto (para ele e o partido nazista). Jesus, que não era político como ele, mas líder religioso e jamais disse ser uma "ideia", pregava a solidariedade e o amor ao próximo ante a iminente chegada do "reino". Esse reino, para Iscariotes, que se decepcionou no final, seria mesmo na Terra. A espiritualidade de Jesus nunca foi sistêmica nem categórica. Usava parábolas. Não escreveu um bilhete sequer e os evangelhos (os quatro canônicos) foram escritos nos 150 anos seguintes à sua morte na cruz.
Parece plausível essa última ilação. Lula, que detesta ler (tem dificuldade de fazê-lo também), estaria aproximando-se de um surto esquizofreniforme com derivação paranoide – mania de grandeza e perseguição?. No primeiro turno das eleições, isso não me saía da cabeça. Toda hora Haddad se dizia Lula e a sua campanha insistia que Lula era Haddad... Fiquei curioso em saber a razão de Lula (ou seria Haddad?) prometer o oposto do que foi feito antes. Era insano.
Mas deixemos de lado esse enfoque. Virou mania da "fantástica" imprensa escrita, falada e vista dizer que o Bolsonaro é impetuoso e direto (quem não sabe?) e que precisa mostrar seu plano de governo. Ora essa! Tanto Haddad quanto Bolsonaro, em mais de 400 páginas, já colocaram seus programas na internet. A imprensa brasileira – precária e subdesenvolvida – é que não organiza eventos para esclarecer o povo. Quer apenas debates de parcos minutos – para passar seus comerciais na TV (querem é dinheiro).
Vamos ver se ajudamos. O Dirceu Xavier nos fez outro dia um resumão e com isso contribuímos para o esclarecimento da questão, a saber: 1) Ideologia de gênero – para Bolsonaro: igualdade (p. 6); para Haddad: bolsas para travestis e transexuais (p.
Bem, a lista é grande, passa pelo agronegócio, sindicalismo (temos 16 mil sindicatos – não há precedente no mundo, em nenhum lugar), reforma agrária, terras indígenas, política industrial etc. De um lado, temos Bolsonaro liberal e Haddad intervencionista e comunista. O pior é que Haddad, como Chávez e Maduro, quer uma nova Constituição para implantar o socialismo. Isso não podemos tolerar. Esse Haddad nunca advogou na vida, não sabe nada de direito e só faz politicar. O Ministério da Educação foi dirigido por seu secretário-executivo. Jamais foi vereador, deputado estadual ou federal. Seremos nós idiotas? Só mesmo no Brasil.
Quando foi prefeito, tentou se reeleger. Teve 16,2% dos votos. Isso quer dizer que sua gestão foi uma desgraça para a cidade de São Paulo. É nós, os brasileiros, vamos votar nele? Prefiro os 28 anos de Congresso Nacional de Bolsonaro, sempre contra o PT, contra o crime, a favor da polícia e da ordem! O nazismo passou. O fascismo passou. O comunismo passou, mas com sangue.
Vamos acabar com o lulopetismo sem sangue, no voto!
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