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Cidade Administrativa e Circuito Cultural

Havia desperdícios, aluguéis exorbitantes, sobreposições de despesas, instalações improvisadas e equipamentos obsoletos que comprometiam os serviços prestados à população


postado em 04/03/2020 04:00


Aécio Neves
Deputado federal e ex-governador de Minas

Dois projetos implantados pelo nosso governo completam 10 anos neste mês: a Cidade Administrativa e o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.
O Circuito tem lugar especial na minha memória, pelo empenho e cuidado com que foi conduzido. É um extraordinário projeto de inclusão cultural: valiosos patrimônios arquitetônicos antes restritos ao olhar privilegiado da alta burocracia estatal foram abertos à população, que passou a usufruir de surpreendentes espaços destinados ao conhecimento e às artes.
Para sua implantação, secretarias de Estado que funcionavam precariamente na Praça da Liberdade foram transferidas para a Cidade Administrativa.
A Cidade Administrativa é a maior intervenção urbana feita de forma planejada em Belo Horizonte nos últimos 50 anos. É um exemplo de obra pública exitosa: fruto de planejamento, conduzida com transparência, inaugurada no prazo, respeitando os custos, e que cumpre a finalidade para a qual foi construída. Pelo seu êxito, é, há 10 anos, alvo de uma avalanche de fake news conduzida por meus adversários políticos. Os mesmos que foram contra o Circuito Cultural nos acusando, na época, entre outras sandices, de estarmos destruindo o patrimônio público e privatizando a cultura.
Mas nada como o tempo.
Quando assumi o governo do Estado, o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado para o período 2003-2020, feito por especialistas, apontava a necessidade de centralização da administração estadual que se encontrava espalhada por dezenas de locais.
Havia desperdícios, aluguéis exorbitantes, sobreposições de despesas, instalações improvisadas e equipamentos obsoletos que comprometiam os serviços prestados à população.
O PMDI apontava a necessidade de centralizar a administração para gerar economia, aumentar a eficiência dos serviços e melhorar as condições de trabalho dos servidores.
A obra foi conduzida com absoluta transparência e contou com soluções sustentáveis. O edital de licitação foi previamente apresentado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual. Empresa externa de auditoria acompanhou a execução da obra em tempo real. A construção era aberta a visitas.
O empreendimento foi entregue no prazo: apenas dois anos. Não foram praticados sequer os 25% de aditivos financeiros autorizados pela legislação. Ao final, a Codemig, empresa pública responsável pela obra, não atendeu ao pleito de empresas que pediam reajuste nos valores a serem pagos.
O Vetor Norte foi escolhido para levar desenvolvimento para a região. Pesquisa apontou qual local seria melhor para a maioria dos servidores públicos, principalmente os de baixa renda.
De forma planejada, a Cidade Administrativa deve ser vista num contexto de outras ações do nosso governo na época, entre elas a Linha Verde, com 20 viadutos e 22 passarelas, e a duplicação da Avenida Antonio Carlos, que mudaram a mobilidade da capital e de vários outros municípios.
Embora duas das mais importantes empresas de auditoria do mundo, a Accenture e a BDO, tenham apontado a economia a ser gerada com o projeto, constatar essa realidade é impressionante. Em apenas nove anos (2011 a 2015), mais de 81% do valor da obra já retornou como economia para o Estado. Se considerarmos o que foi economizado em 2010, ano de transição, esse percentual é ainda maior. Detalhes dessa economia podem ser conhecidos no endereço www.cidadeadministrativamg.com.br.
A obra não usou recursos do Tesouro. Foi construída com recursos da Codemig, destinados à infraestrutura do Estado. Já os recursos economizados, que deixaram de ser desperdiçados, estão sendo anualmente liberados para a saúde, segurança, educação. O empreendimento, pago em poucos anos, irá gerar economia permanente aos mineiros.
A Cidade Administrativa é uma ferramenta de modernização de gestão.
Foi um passo importante de um governo que se transformou em referência de inovação e gestão pública para todo o país.
Na época, demos outros, que nos levaram a ser o primeiro estado a trazer as crianças de 6 anos para a escola, a asfaltar o acesso a mais de 200 cidades do interior, a integrar ações de segurança. Todos os projetos conduzidos com responsabilidade e coragem com as quais acredito ter honrado os mandatos de governador que me foram concedidos pelos mineiros.



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