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Estado de Minas

Lições da Disney para a retomada do setor de eventos

Nenhuma empresa tem a capacidade de seduzir tanto as pessoas e por tantas décadas seguidas como o mundo mágico do Mickey


15/02/2022 04:00 - atualizado 14/02/2022 23:06

João Paulo Picolo
CEO da NürnbergMesse Brasil e vice-presidente da Ubrafe

A declaração do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde de que 2022 pode marcar o fim da pandemia traz uma mensagem de esperança para todos nós. Dois anos depois, a volta à normalidade parece estar mais próxima. Para o setor de eventos de negócios, 2022 já é considerado o ano da recuperação. Segundo a União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe), mais de 700 feiras já estão programadas para acontecer em todo o país este ano.

Uma coisa é certa: depois de tantos meses de restrições e confinamento, as pessoas estão ávidas por encontros presenciais. É só relembrar os períodos históricos. No século passado, o pós-Primeira Guerra Mundial foi um período de grande efervescência cultural, comportamental e desenvolvimento socioeconômico. Pesquisas de grandes empresas já identificam essa tendência dos clientes de buscarem recompensas após essa longa quarentena. Turismo, arte, lazer e gastronomia ganharão um grande impulso, e não será diferente com as grandes feiras e exposições. A demanda reprimida existe, e agora a pergunta que fica é: como se destacar na multidão?.

As promotoras de eventos precisam chamar a atenção de empresas e visitantes. Seduzi-los é o grande desafio. E, para isso, é preciso, mais do que nunca, criatividade. Pensar em soluções disruptivas. Pavilhões e estandes continuam presentes, está no DNA do negócio, mas novos atrativos são essenciais. É necessário oferecer diferentes experiências. O que fará a pessoa sair do home office ou escritório para ir até você será a junção de bons negócios e novas vivências.

Criar conteúdos exclusivos pode ser um importante aliado. O espaço também deve ser mais atraente e funcional. Nesse contexto, as famosas áreas premium ganham destaque. E é preciso oferecer serviços que atendam às necessidades do público. Todos querem se sentir únicos e exclusivos.

O encantamento do cliente – e aqui falamos de expositores e visitantes – deve ser o maior objetivo. Pense no evento como um parque de diversões da Disney. Nenhuma empresa tem a capacidade de seduzir tanto as pessoas e por tantas décadas seguidas como o mundo mágico do Mickey. A empresa tem índices de satisfação superiores a 90% e cerca de 70% dos clientes acabam retornando aos parques. E por quê? Porque eles têm a certeza de que sempre encontrarão alguma novidade e terão o mesmo nível de atendimento. Esse é o fator de encantamento Disney. Cabe a nós tentar recriar essa experiência mágica nos pavilhões. O que para o nosso público seria, primordialmente, um ambiente propício para fechar e alavancar os negócios.


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