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Sucessão familiar: desistir não é uma opção

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Eduardo Luiz
CEO da Epar, referência em gestão
 
A frase pode até parecer piegas, mas quando conversamos com os sucessores de médias e grandes empresas, mais especificamente com os filhos dos atuais fundadores ou proprietários de um negócio, estes personagens se deparam com um certo desejo, que está estritamente relacionado à experiência de relação familiar.




 
Passar o negócio para quem é herdeiro é uma prática bastante comum nas empresas familiares, e presumir que a sucessão tende a trazer ou manter o sucesso no mercado pode ocorrer pressão interna, além de frustrações. No entanto, desistir não é uma opção.
 
Os primeiros anos de transição e contato com um negócio que antes era comandado por um pai, tia, avó, nem sempre é fácil. Vendo o seu antecessor (a) com a sua vida agitada, ou melhor, ‘quase vida’, sem tempo nem sequer para respirar, cuidar dos filhos, ou ter aquela noite bem relaxada sem planilhas ou pilhas de documentos para analisar, era quase impossível. São por esses e vários outros momentos memoráveis que muitos filhos optam em desistir de dar continuidade ao negócio, ocupando o cargo que era de seus familiares.
 
Cerca de 70% do PIB do planeta é gerado por empresas familiares. Elas são capazes de gerar uma representativa fatia de 80% dos empregos pelo mundo. Esses dados são de um estudo intitulado Family Business Index 2021, da EY. Já no Brasil, 90% das empresas nacionais são familiares.




Posso afirmar que o maior desafio de empresas dos mais diferentes portes é lidar com a sucessão. E, quando o sucessor se depara com a carga tributária alta, com a necessidade de contratar pessoal com eficiência, performar produtos no mercado, ou até mesmo lidar com sociedade... É uma chuva de desafios que por fim o leva a pensar, muitas vezes, em colocar o negócio à venda.
 
O primeiro ponto importante é refletir: sei que preciso buscar sempre superar os desafios, como inovar, como não desistir tão fácil. E, por esse motivo, a pergunta é: antes de vender o negócio, você que se sente esgotado com a falta de tempo para cuidar dos processos e do que realmente importa, já pensou em terceirizar a gestão da sua empresa?
 
Essa pode parecer até uma alternativa fora do comum no mercado mineiro, mas é uma tendência que tem crescido no Brasil nos últimos anos. Isso tem garantido que mais novos empresários possam ter qualidade de vida, enquanto uma empresa de gestão especializada assume toda a parte administrativa ou daquele departamento/setor específico que costuma demandar maior tempo do decisor.
 
Às vezes, muitos só precisam de uma luz para a inovação ou a parceria certa que resulte numa vida menos burocrática, mais flexível e organizada. O empresário não precisa de tanto para manter a operação. 
 
No mercado, existem formas inteligentes e eficientes que ajudam no processo. Dessa maneira, é possível manter o desempenho satisfatório da empresa, com a contratação de uma gestão terceirizada. 
 
E terceirizar? O que isso pode trazer? Essa decisão favorece a combinação de investimento, acompanhamento e conexão. Ela tem uma estrutura disposta a fornecer conhecimento para o amadurecimento do novo empresário, e também o fortalecimento e desempenho das bases do negócio. Pense nisso. Sucesso!