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Estado de Minas editorial

Hoje é dia de vacinação

Uma oportunidade importante para que todos fiquem protegidos contra as doenças evitáveis e para as quais a ciência criou imunizantes em favor da vida


20/08/2022 04:00


Hoje é o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e de Multivacinação, voltada para a população com menos de um até 14 anos, promovida pelo Ministério da Saúde. A iniciativa se estenderá até 9 de setembro. A meta é imunizar 95% ou mais da população infantojuvenil, sobretudo contra a paralisia infantil. 
 
Desde 1994,  não foi registrado nenhum caso da doença, o que deu ao Brasil o certificado de erradicação da poliomielite. Segundo especialistas, esta é uma sensação falsa, pois o vírus (polivírus) ainda circula no Afeganistão, na Nigéria e no Paquistão. Em fevereiro deste ano, em Malawi, ocorreu um surto da doença, o que surpreendeu os médicos, uma vez que desde 1992 não havia ocorrência de casos nesse país africano. 
 
Diante desses casos, a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) avisa que há risco de os países ou continentes importarem o vírus e ele voltar a fazer vítimas em outras nações. O Brasil nem as demais nações latinas estão imunes a esse perigo, que se torna maior sempre que parte da população desacredita da ciência e não adere às campanhas de vacinação.  O pior e o mais recente exemplo foi o comportamento de milhares de brasileiros que se recusaram a tomar a vacina contra o coronavírus. Resultado: hoje, quase 700 mil brasileiros morreram de COVID-19 e 34,2 milhões estão infectados pelo Sars-Cov2. Em média, ainda são registrados 200 óbitos pela doença diariamente.
 
Em 2017, imunologistas e epidemiologistas brasileiros notaram que houve uma profunda e preocupante queda nos números de crianças, jovens e adultos vacinados no país. Atribuíram o fenômeno a uma percepção equivocada de parte da população de que  não havia necessidade de vacinação. Uma vez que não são registrados mais casos, as doenças tinham desaparecido. O engano foi fortalecido pela disseminação de fake news de que as vacinas eram vetores de doenças e, portanto, deveriam ser evitadas. Na realidade, tratava-se de uma campanha de grupos de antivacinas, com a pretensão de desqualificar os esforços de cientistas e pesquisadores em favor da vida. Em seguida, veio a falácia em torno da imunidade de rebanho, desmentida pelos especialistas. Tal condição só pode ser atingida se todos os indivíduos forem vacinados, o que reduz ou enfraquece a circulação do vírus.
 
O relaxamento em relação aos imunizantes, só neste ano, levou à morte mais 1.500 pessoas que negligenciaram as vacinas contra a gripe, disponíveis nas unidades de saúde do país. As doses de reforço contra a COVID-19, em várias cidades, foram desprezadas e, em diferentes locais, acabaram no lixo pelo vencimento do prazo de validade. Um desperdício de dinheiro público e aumento do risco de contrair o vírus que mais matou pessoas nos últimos 100 anos.
 
A partir de hoje, além da poliomielite, a campanha oferecerá vacinas contra hepatite A e B, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B), febre amarela, tríplice, tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela) e HPV. Assim, crianças com 5 anos ou mais e os adolescentes até 14 anos poderão atualizar as carteiras de vacinação. Uma oportunidade importante para que todos fiquem protegidos contra as doenças evitáveis e para as quais a ciência criou imunizantes em favor da vida.


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