José Carlos Saraiva da Costa
Belo Horizonte
“As autoridades precisam explicar o destino do dinheiro público para os contribuintes. A fatura do cartão de crédito do presidente da República, por exemplo, precisa ser transparente para todos. Os brasileiros têm o direito de saber quais foram os itens comprados com o cartão de Bolsonaro, que totalizaram R$ 1,9 milhão no último mês. Não conseguimos compreender o motivo pelo qual o presidente do Brasil tem crédito ilimitado em seu cartão, enquanto os trabalhadores são obrigados a se adaptar aos altíssimos impostos cobrados no país. Violar os cofres públicos dessa maneira é crime. Viver em verdadeiros palácios, como fazem os chefes dos três poderes, é uma atitude perversa diante de toda a pobreza existente no Brasil. Menosprezar os milhões de desempregados e miseráveis espalhados Brasil afora é, no mínimo, uma atitude execrável, que causa repulsa em quem vive honestamente, comprando apenas o trivial e esperando que as autoridades tenham escrúpulos e ética no exercício de suas funções governamentais.”