Jornal Estado de Minas

Crise

O empobrecimento de um povo

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Gregório José
Belo Horizonte

“Pandemia. Lockdown. Redução salarial. Desemprego. Auxílio emergencial. Esses termos podem indicar os rumos que o Brasil está tomando em relação ao seu povo. Somado a esses fatores, ocorre aumento da inadimplência, dívidas e falta de honra com compromissos e pagamentos. Recente levantamento da Serasa Experian aponta que de cada três brasileiros um está com ao menos uma conta por pagar.




Os fatores são diversos. O casal tinha certo status de vida. Ambos trabalhavam e pagavam a escola privada dos filhos. Com o fechamento das empresas, um perdeu o emprego, ou os dois. Resultado? A renda da família despencou e o filho teve que migrar da escola particular para a pública. Os jantares (ou almoço) fora de casa deixaram de ser cotidianos e passaram a ser luxo. Resultado dessa diminuição: o proprietário do restaurante teve que demitir, não abrir todos os dias, e reduzir o número de pratos oferecidos. Outra situação. Os avós eram o sustentáculo e provedores da família. Alguns morreram por conta da COVID-19, e o resultado? Família em penúria. Contas atrasadas, alimentação deficitária, brigas em casa e falta de oportunidades para nova colocação. Esse quadro vem se desenhando na maioria das cidades do país. Outro fator notado nesse cenário é que as prefeituras e câmaras municipais estão abrindo concursos públicos para recompor seus quadros funcionais e cumprir determinações legais. Tudo bem? Nada! Os salários oferecidos estão baixos, e o que vale a pena neste contexto é a garantia de estabilidade, num cenário aterrador para as finanças da família brasileira. Estudar para viver de concurso público já não é o sonho de grande parte dos universitários. Trabalhar por conta própria, também não. Entre o certo e o duvidoso, estudar, se preparar e sobreviver é o caminho a ser seguido.”

audima