Túllio Marco Soares Carvalho
Belo Horizonte
“Rasputin (depravado, em russo), cujo nome era Grigori Efimovich Novykh, um misto de monge e bruxo, foi conselheiro de Alexandra, esposa de Nicolau II, último czar do Império Russo, no início do século 20. No contexto palaciano, o czar era manipulado pela czarina, que, por sua vez, era manipulada por seu conselheiro mefistofélico e maquiavélico. Essa cadeia de manipulação levou a Rússia ao caos político, econômico e social, por seu catastrófico envolvimento na Primeira Guerra Mundial, culminando no assassinato de Rasputin na Revolução Russa de 1917 e na chacina da família imperial, pertencente à dinastia Romanov. É curioso e simbólico que o sobrenome de Vladimir Putin, que agora envolve a Rússia numa nova guerra de consequências imprevisíveis, faça rima com Rasputin. Putin é seu próprio Rasputin.”