Túlio Marco Soares Carvalho
Belo Horizonte
Em “A Psicopatologia da Vida Cotidiana”, livro de 1901, Sigmund Freud, pai da psicanálise, abordou o ato falho – crença reprimida no inconsciente que vem à tona de forma involuntária. “Foi sem querer, querendo”, diria o Chaves. O presidente Bolsonaro, quando tratou o sumiço na região amazônica, do repórter britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, como “uma aventura que não é recomendada”, expressou, involuntariamente, uma preocupação com sua obsessão maior, o golpe militar.