Roberto Barbieri
Passos – MG
“A entrevista feita segunda-feira pela equipe do 'Jornal Nacional' ao candidato à reeleição para a Presidência da República Bolsonaro foi uma pá de cal na credibilidade jornalística da Rede Globo e seus jornalistas âncora Bonner e Renata.
Não foi uma entrevista, foi a provocação de um embate, mais parecendo a disputa entre dois candidatos bem antagônicos. Talvez tenha sido esse o sentido.
Faltou profissionalismo, faltou cabeça fria ou honestidade de princípios, enfim, os telespectadores foram submetidos a um período que nada acrescentou e apenas mostrou as garras afiadas com que a empresa está tratando o assunto.
Minha manifestação não vai ao encontro a uma defesa do candidato, que considero chucro, inábil na condução política, porém, diante das circunstâncias, é o único que se apresenta em condições de pleito, o único que poderá tentar efetivamente mudar as condições ruins que atravessamos há décadas.
As outras opções, infelizmente, nem sequer são opções, já demonstrado de forma ampla.
Onde estariam outros líderes que a sociedade nos apresenta? Parece que não há interesse e o 'sistema' não deixa aparecerem líderes com real grandeza que possam ter condições efetivas, embora saibamos que nenhum seria uma unanimidade.
Em quem confiar se a própria corte máxima de 'justiça' hoje é formada por interesseiros, incompetentes e outros adjetivos não publicáveis, mas de conhecimento geral?
O que esperar, em quem confiar se nem sequer podemos confiar no nosso próprio eleitorado?
O mesmo eleitorado que já reelegeu Lula, que elegeu e reelegeu Dilma, cujos desgovernos montaram toda a estratégia de corrupção, roubalheira e destruição demonstrada nos últimos anos.
O mesmo eleitorado representante de um povo formado em sua esmagadora maioria por miseráveis financeiramente, miseráveis intelectualmente e miseráveis moralmente, que só pensa na própria vantagem e aproveitamento de qualquer oportunidade.
Um povo liderado por linguagens de uma imprensa ideológica, corrupta e tapada, por artistas que só pensam no próprio umbigo (quando pensam), e incapaz de criar um pensamento próprio sobre qualquer assunto.
Vamos lá torcer ainda para que haja algum discernimento geral, pois caso contrário só nos restará pular no buraco e mandar jogar também uma pá de cal em cima.”