Jornal Estado de Minas

Responsabilidade

Itaminas cria setor único para tratar ações de responsabilidade social


 
A globalização encurtou os caminhos entre a opinião pessoal e o impacto sobre a percepção de uma marca. A digitalização da sociedade via redes sociais promove a exposição pública de ideias que as empresas simplesmente não conseguem mais desprezar. Nunca foi tão necessário que todos os movimentos de líderes, empresas e suas marcas sejam friamente calculados, já que certamente estão sendo vigiados. 





O mesmo ocorre quando o assunto é sustentabilidade social e ambiental. O aumento da conscientização sobre as mudanças climáticas e a desigualdade social se combinaram para exigir maior transparência e engajamento nas organizações, tanto privadas como públicas. E é nessa nova realidade de conexões poderosas que a agenda ESG (Environmental, Social e Governance) ganhou relevância dentro das empresas. 

Além disso, existe uma importante transição geracional em andamento. Segundo apontou uma pesquisa realizada com 14.500 pessoas da Geração Z (nascidos entre a metade de 1990 e o início de 2010) pelo Bank of America em 2020, 80% desse público prefere investir e comprar produtos e serviços de empresas alinhadas com as métricas ESG. Tal contexto impacta o futuro do mercado. De acordo com levantamento da Bloomberg, atualmente, o mercado de ESG está estimado, globalmente, em mais de US$ 30 trilhões. Até 2025, espera-se que o setor movimente US$ 53 trilhões. 
 
Projeto Ser do Cerrado, desenvolve ações educativas, culturais e de preservação do espaço Viveiro Educador, que conta com mais de 25.000 m² de área ambiental preservada, com diversidade de fauna e flora de biomas brasileiros (foto: Itaminas/Divulgação)

Os americanos chamam de "tempestade perfeita" quando um evento ocorre pela combinação de vários fatores que transformam uma determinada situação em um desastre completo. A ação conjunta de fatores como globalização, reputação de marca, emergência climática e transição geracional poderá destruir empresas despreparadas para lidar com as mudanças organizacionais.





Não precisa ser um observador atento para perceber que a agenda ESG não é uma modinha corporativa, mas uma evolução social das nossas relações com o meio ambiente, com as pessoas e com os negócios.

Mas afinal, como trabalhar ações sociais e ambientais dentro das empresas?


Qualquer estudante de administração ou marketing que fez faculdade antes da era digital passou pelos 4Ps de Philip Kotler. Quando se pensava em mercado e o futuro do negócio, a visão era focada em Produto, Preço, Praça e Promoção. Assim, o pensamento era exclusivamente na sustentabilidade do próprio negócio. 

Nos últimos anos, com uma intensidade e urgência cada vez maior, outros Ps surgiram e tornaram-se uma importante bússola para as empresas. São chamados de os 5Ps da Sustentabilidade. 

“Podemos definir sustentabilidade como um modelo de desenvolvimento capaz de suportar as necessidades atuais sem prejudicar a capacidade de atender às necessidades das gerações futuras. E é justamente quando pensamos nas gerações futuras, que nós concluímos que tão importante quanto trabalharmos para o mundo do futuro é estarmos comprometidos com o futuro do mundo. As empresas perceberam que não adianta escrever um livro com as receitas de omelete se não tivermos a galinha para fornecer os ovos”, afirma Pablo Aguirre, Superintendente de Marketing e Sustentabilidade da Itaminas.





Os Ps da sustentabilidade passam por questões básicas e são chamados de pilares que devemos trabalhar para construirmos um futuro melhor. Basicamente os 5Ps são:  
 
  1. Pessoas: garantir os recursos necessários para que todos os envolvidos no negócio (funcionários, fornecedores, acionistas, comunidade) possam ter uma vida digna e saudável. 
  2. Prosperidade: produtos e serviços que promovam a inclusão social, econômica, cultural e política de todos. 
  3. Parcerias: compartilhamento de conhecimento, expertise, tecnologia e recursos financeiros para promover parcerias públicas, público privadas. 
  4. Paz: trabalhar para a redução de toda forma de violência, abuso ou exploração.  
  5. Planeta: proteger os recursos naturais respeitando o clima e a conservação do meio ambiente. 

“Trabalho em uma mineradora. Nosso segmento é conhecido como a indústria da indústria somos o primeiro elo de toda cadeia produtiva da sociedade. Temos consciência da nossa importância e também da nossa responsabilidade com o futuro do planeta.  Por isso que na Itaminas o Marketing e a Sustentabilidade se fundiram em uma só área.  Para nós, eles são indissociáveis e precisam andar sempre juntos. São dois lados de uma mesma moeda”, diz Pablo Aguirre.

A Creche Recanto Feliz é um dos projetos sociais que tem o apoio da Itaminas; inaugurada em 1988, a creche visa atender as famílias de baixa renda da cidade de Sarzedo (foto: Itaminas/Divulgação)
 
 
Todos os Ps do Marketing precisam estar alinhados e em concordância com os Ps da Sustentabilidade. Quando pensamos em novos produtos ou serviços eles precisam passar pelo funil da responsabilidade com as pessoas e com o meio ambiente. 

Peter Drucker, considerado o guru da gestão moderna dizia que o futuro não pode ser previsto mas pode ser criado. O que leva a uma importante e necessária pergunta: “que mundo estamos criando para entregar aos nossos filhos e netos?” As mudanças climáticas e os relatórios ambientais são claros ao dizer que precisamos corrigir a rota e mudarmos de direção para o bem das próximas gerações. 





“Surge, então, um novo entendimento de marketing. Um marketing que é comprometido com o todo e não apenas com os interesses exclusivos de uma única organização. Uma nova mentalidade de negócio que se apoia nos pilares da sustentabilidade como parte do seu posicionamento estratégico para perpetuar sua existência”, conclui Pablo Aguirre, Superintendente de Marketing e Sustentabilidade da Itaminas.

Criado pela Itaminas em 2017, o projeto Melhor Idade promove eventos específicos além de aulas de hidroginástica para idosos do bairro Brasília acima de 60 anos (foto: Itaminas/Divulgação)
 
 

Ações ambientais e sociais viram prioridade nas organizações


pesquisa Global Trends Survey da Ipsos, que acompanha desde 2013 as grandes tendências em todo o planeta, mostra que a emergência climática é o valor mais importante para as pessoas ao redor do globo. 

Dados da pesquisa de 2021 mostram que 91% das pessoas entrevistadas no Brasil concordam com a afirmação: "estamos caminhando para um desastre ambiental a menos que mudemos nossos hábitos rapidamente.” O resultado não foi muito diferente em outros países: Alemanha (84%), França (87%), Itália (90%) e China (92%).





Mas, não pense que o problema está sendo tratado adequadamente. Segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) para produzir energia aumentaram 6% de 2020 para 2021, alcançando o nível mais alto da história.  

Segundo Pablo Aguirre, "apesar das mudanças climáticas serem um problema gritante, as pessoas lidam parecendo ser uma coisa distante da realidade atual, uma questão dos outros que não nos afeta. Não percebemos a ameaça porque confunde-se o urgente com o importante. E, assim, deixamos as coisas importantes para trás sem perceber todos os riscos que assumimos com a nossa omissão”.

É urgente que governos, cientistas, líderes mundiais, empresas e toda a sociedade se unam, de fato, colocando algumas soluções em prática e trabalhem juntos para banir os clorofluorcarbonos (CFCs), substâncias químicas que estão enfraquecendo a camada de ozônio. 

Reputação social: uma mudança que marca o novo marketing de sustentabilidade 


Desde o início da guerra na Ucrânia, estamos presenciando uma nova manifestação de como empresas, marcas e pessoas estão profundamente interconectadas com a política e com os governos. 





Empresas como Apple, Visa, Mastercard, Toyota, Volkswagen, American Airlines, Netflix, Coca-Cola, McDonald's, anunciaram que suspenderam ou retiraram as suas operações do território russo. Para ter uma noção do impacto financeiro, o valor econômico das empresas somado é de US$ 10,7 trilhões, quantia que representa quase 7 vezes o PIB da Rússia. 

Mas o que explica a decisão tão rápida e radical dessas empresas de suspender a operação comercial com a 12ª maior economia do mundo? A resposta está na reputação da marca. 

“As empresas do novo século estão percebendo que a perpetuidade do negócio depende de ações que se sustentem no médio prazo por meio de uma resposta concreta à sua responsabilidade social. Elas precisam compartilhar causas que gerem engajamento mediante convergência de propósitos. Uma vez que a opinião pública é contrária à guerra, as empresas sabem que não se posicionarem é uma atitude muito perigosa, que pode gerar prejuízos incalculáveis a sua imagem”, diz Pablo Aguirre. 





A Itaminas é uma das patrocinadoras do Inhotim, maior museu a céu aberto do mundo; são 250 hectares de Reserva Natural e um acervo de mais de 4,3 mil espécies nativas brasileiras e de diversas partes do mundo (foto: Itaminas/Divulgação)


Itaminas: desde 1958 investindo em pessoas, meio ambiente e tecnologia


A Itaminas investe e trabalha pela sua excelência administrativa, de produção e comercialização de todos os seus produtos gerados pela extração de minério, conquistando índices de padrão mundial. Hoje a Itaminas produz quatro tipos de produtos: sinter feed concentrado, sinter feed alta sílica, hematitinha e pellet feed.

Desde o princípio das operações, em 1959, em Sarzedo, Minas Gerais, a Itaminas priorizou ser uma empresa em sintonia com as transformações do mundo. 

Clique aqui e conheça os principais projetos ambientais e sociais realizados pela mineradora.