Jornal Estado de Minas

Dia do Aposentado

Conheça histórias de aposentados que acreditam na potência dos sonhos


 
Há vida depois da aposentadoria. Sim, ela existe. E cada vez mais com oportunidades e novos caminhos. No dia 24 de janeiro comemora-se o Dia Nacional do Aposentado, data cada vez mais marcada por transformações no olhar sobre a vida daqueles que encerram a trajetória profissional oficialmente. 




 
Homens e mulheres que se dedicaram ao trabalho e, aposentados, decidem assumir novos riscos, tirar desejos do papel, criar novos ou permanentes vínculos, ser inovadores, criativos e se jogar em atividades que podem escolher e definir os próximos passos. Enfim, traduzir e transformar sonhos em realidade. 
 
A vida de reclusão, jogos de tabuleiro e tempo passado na praça ou em frente à TV são cenas do século passado. Muitos se dispõem a empreender, aprender outras habilidades e competências e seguir produzindo e, no trilhar deste percurso, encontram parceiros que investem neste potencial, como o Mercantil do Brasil, que acaba de lançar a campanha “A vida é feita de sonho, sonhe”. Assim, os idosos encontram espaço, segurança e apoio para, na aposentadoria, enxergarem e apostarem em sonhos engavetados ou adiados.
 
Ainda há dúvidas sobre a aposentadoria? Vamos falar um pouco mais a seguir. Acompanhe!
 

Entenda quais são os tipos de aposentadoria

 
A reforma da previdência foi aprovada no dia 13/11/2019. Porém, as novas regras continuam em constante mudança porque a reforma criou regras de transição “progressivas”. Ou seja, a cada ano que passa, as regras da sua aposentadoria mudam. E para saber em qual regra se encaixa consulte um especialista.




 
  • Aposentadoria por tempo de contribuição
  • Aposentadoria por tempo de contribuição por pontos
  • Aposentadoria especial
  • Aposentadoria por tempo de contribuição com atividade especial
 

Alguns benefícios da aposentadoria

 
A aposentadoria é essencial para muitos cidadãos. Pessoas que passaram a maior parte de suas vidas se dedicando a empresas e serviços, merecem descansar e aproveitar a vida com uma renda garantida. Veja algumas vantagens de investir na aposentadoria.
 
  • Excelente investimento, mesmo com a reforma, já que é seguro;
  • É possível manejar as suas contribuições para obter o melhor resultado; desse investimento e, assim, aumentar a contribuição, questão; estratégica, e se aposentar com um salário ainda melhor;
  • Saber a data exata que vai se aposentar; 
  • Os idosos podem manter o plano de saúde que tinham enquanto trabalham;
  • Saque integral do FGTS;
  • Aposentado pode garantir isenção de IPTU em algumas cidades do país;
  • Transporte urbano gratuito;
  • Desconto nas taxas de consignado;
  • Prioridade de restituição do imposto de renda;
  • Medicamentos gratuitos e atendimento preferencial no SUS e órgãos públicos.
 

Pós aposentadoria: momento para realizar seus sonhos

 
A Previdência Social completou 99 anos em 24 de janeiro de 2022, coincidentemente na mesma data do Dia Nacional do Aposentado. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiros têm atualmente 60 anos ou mais (dados de 2022). 




 
Comparado a outros países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que já em 2025 o Brasil assumirá o sexto lugar no ranking mundial com maior população na terceira idade. Atualmente, o brasileiro se aposenta, em média, aos 58 anos, e de cada três aposentados, dois ganham um salário mínimo. Mas muitos têm reserva financeira ou canais em instituições, como o Mercantil do Brasil, prontos para viabilizar desejos adormecidos e revigorados na aposentadoria. 
 
Aposentados que trabalharam a vida inteira, dedicaram seus dias as mais diversas funções e ofícios e, agora, neste momento pós-aposentadoria, se sentem livres e instigados a escolherem fazer o que quiserem. Estudo do Institute of Economic Affairs (IEA) mostrou que danos à saúde mental após parar de trabalhar são reais. 
 
Números constataram um aumento de até 40% dos riscos do desenvolvimento de depressão. Tendo em vista que o número de idosos deve triplicar até 2050, de acordo com levantamento do IBGE, investir, dar oportunidade e incentivar o aposentado a continuar sonhando e colocando seus planos e projetos em prática é um compromisso não só de instituições financeiras, mas da sociedade. 




 

Uma habilidade que se tornou empreendedorismo

 
Assim, há muitos aposentados por aí que continuam sonhando e realizando seus sonhos, com mil projetos não só na cabeça. 
 
E é o que fez Humberto Mayrink, de 54 anos, policial civil aposentado depois de 30 anos de serviço, sendo 26 na área administrativa. Casado com Adriana, de 55 anos, há mais de três décadas, e pai de Davi, de 25, e Vitória, 20, começou a trabalhar aos 16 anos, como office-boy de um escritório de advocacia e, hoje, vive o sonho de “tocar uma obra” sem ser engenheiro civil, aplicando habilidade e competência adquiridas nas 20 reformas que fez em sua casa e no talento para gestão e lidar com pessoas adquirida ao longo dos cargos que exerceu. 

 
Humberto Mayrink, de 54 anos, policial civil aposentado há 8 anos e, hoje, gestor de obras (foto: Jair Amaral /EM/D.A Press)
 
“Aposentei em 2015 e foram nove meses de lua de mel. Depois, apavorei, não conseguia ficar sem ocupação. Um dia, o encontro com um médico sem tempo para acompanhar a obra da sua casa mudou minha vida. Ele perguntou se eu não poderia cuidar do andamento da construção e assim vivo desde 2016, gerindo reformas. Tenho experiência em gestão de pessoas e financeira, adoro reformar e deu certo. Fiz uma equipe de três pessoas, que não me abandona nunca, tem os agregados esporádicos, como o especialista do gesso, o pintor, o eletricista, o bombeiro, e vivo um sonho, uma nova fase. Tive a chance de unir o útil ao agradável, uma ocupação na área que gosto”.
 
Agora, o dia a dia de Humberto é dos mais corridos e prazerosos também: “Estou indo de uma loja de material para outra, para lá e para cá, acompanhando o serviço, o planejamento, o resultado, uma atuação dinâmica. Tem o ganho financeiro, o dinheiro é importante, mas a qualidade de vida se sobrepõe. Preciso estar em movimento, a inquietude me motiva, quero descobrir e fazer coisas novas, me movimentar é um prazer. Uma casa nunca é igual a outra, projetos diferentes, desafios e o mais incrível é pegar um lote com mato e entregar a chave da casa para o proprietário entrar. É empolgante”. 




 
Ainda sobre realizar sonhos na terceira idade, Mayrink completa: "ser aposentado, não significa parar. Tem de encontrar o que gosta e em primeiro lugar está a satisfação. E com o conhecimento e sabedoria colhidos ao longo dos anos, a experiência dos meus 54 anos, colecionei vivências e aprendizados que me direcionam nesta nova fase. Digo que minha careca faz jus a ter respeito pela minha calvície e aconselho aos aposentados encontrar uma ocupação que os mantenham em movimento, que lhes tirem da inércia. Sempre tem um caminho a percorrer enquanto vivemos, é continuar o percurso, seguir em frente, sonhando e realizando”.

Projeto de aposentadoria: ateliê de artesanato como passatempo e renda extra

 
“Aposentar não é parar de trabalhar, é trabalhar de forma diferente, dentro do seu tempo, de sua expectativa e organização. Sem bater ponto, sem chefe. Muitos imaginam que não existe vida para além do mundo formal do trabalho, mas há. Minha vida pós aposentadoria é mais que um sonho, mais do que imaginei, me sinto livre, me descobri em outras coisas, com outro foco”, a fala inspiradora e estimulante é de Simone Passos de Castro e Santos, de 55 anos, sanitarista, servidora pública, graduada em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que se aposentou em 2022, depois de 32 anos de trabalho, em dois empregos.
 
Assim que se formou, Simone foi trabalhar na saúde pública e não saiu mais: “Acreditando no SUS como um grande sistema de saúde, levo o que vivi para minha vida. O SUS é parte da minha história. Fiz duas especializações, um mestrado e, ao longo do tempo, casei com o Renato, estamos juntos há 29 anos, e tivemos dois filhos, Thiago e Pedro. Trabalhava em dois lugares, vida corrida e sempre tive o desejo de chegar o meu momento da aposentadoria, a expectativa de quando chegaria a minha hora de organizar a vida pessoal”.




 
 
Simone Passos de Castro e Santos se aposentou, montou ateliê de costura e passou a dançar (foto: Leandro Couri /EM/D.A Press)

Simone é de uma família, tanto do lado materno quanto paterno, de pessoas com habilidades manuais. Assim, um cômodo da casa foi transformado em um ateliê de artesanato, com máquina de costura, tecidos, aviamentos e linhas para crochê. Inspiração que, em especial, ela herdou da avó Lula de Castro, que bordava, pintava, costurava, fazia escultura e ainda trabalhava fora, numa época que não era comum.
 
Simone conta que abriu sua lojinha no Instagram como um projeto: “na pandemia, fiz e dei de presente de aniversário para uma amiga enfermeira, Melina, uma toca de confeiteiro, já que ela faz confeitaria. Ela gostou e me disse que não se encontrava por aí quem fazia domas e aventais. Tive o clique, abri uma conta no Instagram e nasceu o “Simon de Castro – Costura Criativa”. Comecei a produzir e fiquei impressionada com a resposta. Daí surgiu meu projeto de aposentadoria. Fiz um projeto tanto na organização e construção do ateliê e da página na rede social quanto dei atenção para a minha saúde mental, com a terapia, uma aliada nesse processo, me cuidando e preparando de forma geral”.
 
Assim, ela não se contém de satisfação ao ser uma das mais recentes aposentadas do Brasil: “Quando chegou, foi maravilhoso e comemoro até hoje. Já tinha uma clientela do ateliê formada, passei a fazer aula de costura, particular e depois coletiva, comecei a ler mais livros, fiz duas tatuagens e comecei a dançar wake-Up, na Casulo, uma escola de dança voltada para mulheres maduras e até já fiz apresentações em outros espaços e praças da cidade. Além disso, adotei um cachorro maltês, o Oto, e continuo com minha corrida de rua, que sempre fiz”.




 
Simone enfatiza que imaginou que sua pós aposentadoria “seria o momento de libertar minhas amarras e tem sido assim. Como servidora pública, aposentou com seu salário sem perda financeira e, sem querer esbanjar, consegue ter uma condição de escolher o que quer e não quer fazer. Afinal, ela se planejou para isso. 
 
“Para ter uma aposentadoria de qualidade tudo depende da forma que leva. Tive receio de perder contatos, senti medo da falta daquele dia a dia, mas sou comunicativa e hoje tenho formado novo ciclo de amigos, conhecido pessoas, seja na costura, na aula de dança ou a relação com um cliente que se torna amizade. Agora, sou dona do meu tempo, tenho disponibilidade para fazer o que gosto. Odeio cozinhar e continuo sem ir para a cozinha. Não é porque sou aposentada que vou virar a faz tudo dos outros”, completa a aposentada. 
 

Da correria na cidade grande para o descanso no interior

 
Com 15 anos de aposentadoria, Marina Esteves da Mota, de 84 anos, só se aposentou porque a idade se impôs. A carreira profissional foi vivida no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e encerrada aos 69 anos, em 2008. Ela atuou na pesquisa do censo econômico, como telefonista, na contabilidade e no setor de material: “Só parei porque a idade determinou. Sou de Rio Vermelho, no Vale do Jequitinhonha, região do Circuito dos Diamantes, perto de Diamantina, do Serro, Conceição do Mato Dentro. Sempre sonhei, um dia, voltar para o interior, mas para uma roça, lidar com a terra. Achava impossível, depois de viver tantos anos na capital, casar, ter filhos. Mas, hoje, o sonho é realidade.  A transição começou em 2012, quando me dividia entre a cidade e o interior”.




 
Mas desde 2018 Marina Esteve vive na “Grotinha”, nome que deu à sua roça, uma “terrinha de seis alqueires”, que herdou da mãe, Maria Josefina, dona da Fazenda Batatal, em Rio Vermelho. “É o meu recanto. Aqui, tenho minhas vaquinhas, o leite direto da teta da vaca, meu pomar, horta, gosto muito de plantar, lidar com a terra, e algumas criações, porco, galinha. Um pequeno paraíso. Deixei a área de números, estatística, pesquisa para trás. Era um ofício que fazia com prazer, mas meu coração sempre esteve na terra. Ao aposentar, sentia falta dos colegas, era uma turma boa, mas a qualidade de vida, a tranquilidade, o ar puro, a simplicidade e estar perto da família, irmão, primos, é minha aposentadoria dos sonhos. Voltei para o berço. E vivo na companhia da minha filha, Adriana. Meu filho, Délio, mora em BH, mas sempre que pode aparece, e os netos”, conta a aposentada de 84 anos.

 
Marina Esteves da Mota, de 84 anos, aposentou aos 69 do IBGE e foi morar na roça, sonho antigo. Esta foto é de arquivo, já que a personagem se mudou para uma roça no Vale do Jequitinhonha (foto: Délio Esteves/Divulgação)
 
Marina Esteves tem alegria na fala ao revelar que também tem uma mina d’água na Grotinha: “Água limpinha, tem ainda fogão a lenha, ovo caipira, verduras e legumes naturais, orgânicos, gosto de fazer doces, biscoitos, bolos e, na capital, ainda que sempre gostei de cozinhar, era uma correria, trabalhava o dia todo. Agora, o prazer é outro. Vivo o meu sonho todos os dias, uma aposentadoria de paz e recomendo que todos encontrem o que lhes vão fazer felizes. Não pode é ficar parado”.
 

Nunca é tarde para realizar seus sonhos 

 
Todas essas vivências, múltiplas, em fases distintas da vida compartilhadas por Humberto, Simone e Marina Esteves são experiências que inspiram a todos prestes a se aposentar, são oficialmente aposentados ou que estão na pós aposentadoria. Um novo ciclo se apresenta e é da sua responsabilidade comandá-lo como quiser, o timão está nas suas mãos. 




 
Sua escolha pode ser por montar um negócio, empreender, fazer uma viagem, comprar uma casa ou um carro, voltar a estudar, enfim, o limite é o seu. E a experiência de cada um é uma inspiração para o Mercantil, que é um aliado para a realização dos desejos dos aposentados. 
 
E, se ainda têm dúvida, anotem, coloquem mais ingredientes e apliquem tais receitas desses personagens ou, se preferirem, colham mais dicas, sugestões para que os impulsionem a viver a aposentadoria da melhor forma. 
 
E cientes de que há um banco atuante que se dispõe a ajudar e se coloca como um parceiro dos sonhos, do viver plenamente. O Mercantil do Brasil tem diversas soluções que oferece aos beneficiários e um ecossistema financeiro para o público 50+ com a garantia de solidez e credibilidade de quase 80 anos de mercado.




 

Sua experiência nos inspira

 
Para celebrar a data, o Mercantil do Brasil lançou uma campanha que tem como objetivo valorizá-lo e mostrar suas atividades pós aposentadoria como algo positivo e benéfico. 
 
Ao mostrar a vivência de quem está em nova fase da vida, a instituição compartilha histórias mostrando que “Sua experiência nos inspira”. E chama a atenção para o Dia do Aposentado, que é uma forma de lembrar a criação da primeira lei brasileira que é base Previdência Social, em 24 e janeiro de 1923, assinada pelo então presidente Artur Bernardes, a chamada Lei Eloy Chaves (advogado e deputado federal), que marcou greve dos trabalhadores das estradas de ferro de 1906. Para conhecer mais do banco e sua campanha, acesse o site do Mercantil do Brasil.