Jornal Estado de Minas

Operadoras de saúde devem se adequar ao modelo de Atenção Primária à Saúde

 

 

Lembra dos antigos “médicos da família”, que cuidavam de uma pessoa por muitos anos e detinham todo o histórico do paciente? 


Esse conceito está no centro da proposta da Atenção Primária à Saúde (APS), novo modelo de assistência que prioriza o paciente e sua saúde como um todo.

 Embora seja novidade no Brasil, as estratégias da APS já são reconhecidas mundialmente, e servem para melhorar a qualidade do atendimento aos clientes e promover ações de prevenção, além de diminuir os gastos e mensurar os resultados em saúde. “Atenção primária é de extrema importância para todo o setor de saúde.

Dados mostram que mais de 80% dos atendimentos são resolvidos na primeira consulta com um médico de família. Algo se perdeu na formatação da estrutura de assistência, que passou a priorizar o tratamento da doença ao invés de tratar e promover a saúde do indivíduo como um todo”, ressalta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

 Para que seja de fato implantada essa reestruturação do modelo assistencial, as operadoras de planos de saúde estão sendo orientadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a se adequarem a esse novo cenário, inovando em seus serviços e tendo como base a Atenção Primária.

Novo modelo de Atenção Primária à Saúde já é realidade nas Unimeds mineiras com o plano Unimed Pleno - Foto: Federação Unimed

Em Minas, as Unimeds estão se adaptando a esse novo modelo, desde 2016. Nas Unimeds Circuito das Águas, Juiz de Fora, Uberlândia, Vale do Aço e Belo Horizonte essa tendência já é realidade por meio do plano Unimed Pleno e da implantação dos núcleos de promoção à saúde.



 “Esse modelo também promove uma relação mais próxima e humanizada entre médico e paciente”, explica Guilherme Lobo da Silveira, assessor de Atenção à Saúde da Unimed Federação Minas.

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