O sol ainda não se levantara. O mar era indistinguível do céu, exceto que o mar estava levemente franzido como um pano que tivesse vincos. Gradualmente, à medida que o céu clareava, uma linha escura se estendia no horizonte, separando o mar do céu, e o pano cinzento ganhava barras de traços espessos que se moviam, uma após a outra, por sob a superfície, uma seguindo a outra, uma perseguindo a outra, perpetuamente.
À medida que se aproximava da praia, cada barra se erguia, se avolumava, quebrava e estendia um tênue véu de água branca ao longo da areia. A onda fazia uma pausa, e então de novo se elevava, como alguém que dorme e cuja respiração vai e vem, inconscientemente.
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A luz caía sobre as árvores do jardim, tornando uma folha transparente e depois mais outra. Um pássaro chilreou lá no alto; houve uma pausa; um outro chilreou mais abaixo. O sol avivava as paredes da casa, e repousava, como a ponta de um leque, sobre uma cortina branca, e deixava a marca de um dedo azul de sombra sob a folha ao lado da janela do quarto. A cortina se agitava levemente, mas tudo, dentro, estava escuro e insubstancial. Lá fora os pássaros entoavam suas pálidas melodias.