Jornal Estado de Minas

PENSAR

Conheça os livros de Maria José Silveira

 
“A Mãe da Mãe de sua Mãe e suas Filhas”
(Editora Globo, 2002)
 
O primeiro livro da escritora recebeu o prêmio APCA 2002 Revelação. Trata da miscigenação brasileira a partir da história de uma linhagem que começa em 1500, no dia da chegada dos portugueses ao Brasil. 




Publicado nos Estados Unidos, China, França e Itália. 
 
 

“Eleanor Marx, Filha de Karl”
(Editora Francis, 2002) 
 
Recria a história de amor que a filha mais revolucionária de Marx viveu e a levou ao suicídio. É também um retrato da família Marx e da vida londrina em meados do século 18. Publicado no Chile e na Espanha. Reeditado pela Expressão Popular em 2020.


“O Fantasma de Luís Buñuel”
(Editora Francis, 2004)
 
Romance de formação da geração que foi jovem em 1968 e lutou contra a ditadura civil-militar. Cinco amigos que se conheceram na Universidade de Brasília se reencontram de 10 em 10 anos, e cada um narra um capítulo. Menção Honrosa do Prêmio Nestlé de Literatura de 2005.
 
 
Leia: Adérito Schneider: 'A literatura goiana é pulsante, mas sem unidade estética'

 
“Guerra no Coração do Cerrado”
(Editora Record, 2006) 
 
Conta a saga de Damiana da Cunha, personagem histórica da colonização de Goiás. Indígena tida como heroína pelos brancos, ela se despia de suas roupas de branca e se vestia como kaiapó para convencer seu povo a se aldear. É um romance sobre a mais permanente guerra de nosso país: o domínio dos territórios indígenas pelos conquistadores brancos. 






“Com esse ódio e esse amor”
(Editora Global, 2010)
 
Uma engenheira brasileira na Colômbia é sequestrada por guerrilheiros das Farc e se apaixona por um deles. Entrelaçada com esses capítulos, vem a história de Tupac Amaru, líder da primeira guerra de independência sul-americana. Esgotado.


“Pauliceia de mil dentes”
(Editora Prumo/Rocco, 2012)
 
Considerado “romance de multidão”, este é um retrato extremamente contemporâneo da cidade de São Paulo. Seus personagens se entrelaçam no gigantesco painel que compõe a complexidade dessa megalópole que amamos ou odiamos. Foi indicado ao Prêmio Portugal Telecom, em 2013.
 
 

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“Maria Altamira” 
(Ed. Instante, 2020)
 
Coloca lado a lado uma catástrofe provocada pela natureza e outra provocada por uma decisão humana. Suas protagonistas são mãe e filha, duas mulheres fortes marcadas pela destruição e uma grande esperança. Foi finalista do Prêmio Oceanos, Jabuti e Prêmio São Paulo.




  

“Aqui. Neste lugar.” 
(Autêntica Contemporânea, 2022)
 
Em um Brasil a-histórico e alegórico, uma profusão de seres e povos da floresta sai em defesa do Primeiro Povo, ameaçado pelos guerreiros e mercenários do Eldorado. A trama mescla humor, sensualidade, crítica ambientalista e homenageia Mário de Andrade. 
 
 

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“Farejador de Águas”
(Ed. Instante, 2023)
 
Saga de mais de 100 anos que se passa no cerrado, bioma brasileiro quase extinto, onde vivem Zé Minino e Maria Branca. Pré-adolescentes, os dois se juntam à Coluna Prestes que passa por Goiás nos anos 1930 e deixará neles marcas profundas.