A Justiça determinou, no fim da tarde desta quarta-feira, a permanência do prefeito reeleito de Uberada, Anderson Adauto, do PMDB, no cargo. Ele seria afastado depois que a Justiça aceitou pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais. O ex-ministro dos Transportes do governo Lula é suspeito de integrar uma quadrilha que teria desviado R$ 5 milhões dos cofres públicos do município, por meio de contratos irregulares na área da saúde.
A irregularidade na licitação ocorreu em novembro de 2006, quando ganhou a disputa a Home Care Medical Ltda, sediada em Guarulhos, que ficou responsável por gerenciar a compra e a distribuição de medicamentos em Uberaba.