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Jucá diz que Dilma vai insistir no mínimo de R$ 545Centrais farão protesto para reajuste do mínimo nesta terçaPaulinho da Força mantém ofensiva sobre mínimoSP pode dar um salário mínimo de R$ 600 ou até mais, provoca SarneyPara emplacar mínimo, governo cria mecanismo anual de correção do IRSarney afirma que votação do mínimo no Senado será tranquilaImpacto fiscal do salário mínimo une prefeitos à UniãoTrabalhadores que recebem o piso aguardam ansiosos a votação do mínimoEm resposta ao apelo do Planalto, Lupi marcou reunião com os 28 deputados e quatro senadores do partido em um hotel no Centro do Plano Piloto. O encontro concorrerá com a exposição que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nélson Machado, fará aos parlamentares, sobre a necessidade de se aprovar o mínimo do governo. A intenção de Lupi é costurar uma saída estratégica para o partido em plenário.
O Palácio do Planalto aposta que terá pouco mais de 300 votos favoráveis ao mínimo – são necessários 257. O maior receio do governo é de que uma dissidência do PDT abra espaço para traições pontuais, apertando essa conta.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) aposta que o reajuste proposto pelo Executivo será aprovado com relativa folga e garante que manterá a corda esticada nas negociações. “Quem não estiver com o governo vai ter de se explicar. Não tem conversa aberta, e não vamos mudar o que já havia sido acordado com as centrais, que era reajustar o salário para R$ 545”, disse. Pelas contas do governo, PT, PMDB, PR, PTB, PCdoB e PP devem votar integralmente na proposta oficial. O PSB anunciará posição quarta-feira.
Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará na comissão geral marcada pela Câmara para explicar os cálculos do governo à base aliada e oposição.