O Palácio do Planalto determinou que os ministros pressionassem suas bancadas a votar no salário mínimo proposto pelo governo, de R$ 545. E colocou em uma encruzilhada o titular do Trabalho, Carlos Lupi. O presidente do PDT foi o único a se declarar favorável aos R$ 560, fruto de um acordo costurado pelo partido com as centrais sindicais e a oposição. Pressionado pelo governo, que não admite dissidências, ele reúne a bancada às 10h, mas sabe que dificilmente a legenda aceitará o valor estabelecido pela equipe econômica.
Repetindo estratégia que deu certo na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados, a articulação política do governo decidiu cobrar dos ministros o controle sobre as respectivas bancadas. Além do PDT, há o receio de que outros partidos oficialmente fechados com o mínimo de R$ 545 tenham altos índices de traição na votação em plenário. Até mesmo o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, ameaça ir rachado para a votação, pelo menos no Senado.
Sob a mira dos cortes, os titulares de pastas com orçamentos generosos na Esplanada correram para reforçar o reajuste defendido pelo governo. “O PMDB é um aliado do governo, e é nessas horas que se tem que ter a solidariedade dos aliados”, pediu o ministro da Previdência, Garibaldi Alves. O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, reforçou que o Palácio do Planalto não trabalha com nenhuma hipótese que não seja a aprovação do mínimo de R$ 545. “Acreditamos que os aliados não faltarão, acima de tudo, ao país. Temos uma relação de confiança com os partidos que compõem a base”, afirmou Sérgio.
Em resposta ao apelo do Planalto, Lupi marcou reunião com os 28 deputados e quatro senadores do partido em um hotel no Centro do Plano Piloto. O encontro concorrerá com a exposição que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nélson Machado, fará aos parlamentares, sobre a necessidade de se aprovar o mínimo do governo. A intenção de Lupi é costurar uma saída estratégica para o partido em plenário.
O Palácio do Planalto aposta que terá pouco mais de 300 votos favoráveis ao mínimo – são necessários 257. O maior receio do governo é de que uma dissidência do PDT abra espaço para traições pontuais, apertando essa conta.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) aposta que o reajuste proposto pelo Executivo será aprovado com relativa folga e garante que manterá a corda esticada nas negociações. “Quem não estiver com o governo vai ter de se explicar. Não tem conversa aberta, e não vamos mudar o que já havia sido acordado com as centrais, que era reajustar o salário para R$ 545”, disse. Pelas contas do governo, PT, PMDB, PR, PTB, PCdoB e PP devem votar integralmente na proposta oficial. O PSB anunciará posição quarta-feira.
Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará na comissão geral marcada pela Câmara para explicar os cálculos do governo à base aliada e oposição.
Repetindo estratégia que deu certo na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados, a articulação política do governo decidiu cobrar dos ministros o controle sobre as respectivas bancadas. Além do PDT, há o receio de que outros partidos oficialmente fechados com o mínimo de R$ 545 tenham altos índices de traição na votação em plenário. Até mesmo o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, ameaça ir rachado para a votação, pelo menos no Senado.
Sob a mira dos cortes, os titulares de pastas com orçamentos generosos na Esplanada correram para reforçar o reajuste defendido pelo governo. “O PMDB é um aliado do governo, e é nessas horas que se tem que ter a solidariedade dos aliados”, pediu o ministro da Previdência, Garibaldi Alves. O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, reforçou que o Palácio do Planalto não trabalha com nenhuma hipótese que não seja a aprovação do mínimo de R$ 545. “Acreditamos que os aliados não faltarão, acima de tudo, ao país. Temos uma relação de confiança com os partidos que compõem a base”, afirmou Sérgio.
Em resposta ao apelo do Planalto, Lupi marcou reunião com os 28 deputados e quatro senadores do partido em um hotel no Centro do Plano Piloto. O encontro concorrerá com a exposição que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nélson Machado, fará aos parlamentares, sobre a necessidade de se aprovar o mínimo do governo. A intenção de Lupi é costurar uma saída estratégica para o partido em plenário.
O Palácio do Planalto aposta que terá pouco mais de 300 votos favoráveis ao mínimo – são necessários 257. O maior receio do governo é de que uma dissidência do PDT abra espaço para traições pontuais, apertando essa conta.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) aposta que o reajuste proposto pelo Executivo será aprovado com relativa folga e garante que manterá a corda esticada nas negociações. “Quem não estiver com o governo vai ter de se explicar. Não tem conversa aberta, e não vamos mudar o que já havia sido acordado com as centrais, que era reajustar o salário para R$ 545”, disse. Pelas contas do governo, PT, PMDB, PR, PTB, PCdoB e PP devem votar integralmente na proposta oficial. O PSB anunciará posição quarta-feira.
Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará na comissão geral marcada pela Câmara para explicar os cálculos do governo à base aliada e oposição.