(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PDT deve liberar bancada na votação do mínimo


postado em 16/02/2011 11:39 / atualizado em 16/02/2011 12:14

Pressionado pelo governo federal, o PDT reúne sua bancada hoje para definir a posição oficial do partido na questão do salário mínimo. Apesar de a legenda ter sido a primeira a propor o valor de R$ 560, a tendência é de liberação da bancada para a votação desta quarta-feira à tarde. O governo enquadrou o presidente do partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e ele vem procurando deputados para pedir votos para a proposta do governo de um mínimo de R$ 545. Aliados afirmam que, se o PDT não encampar a posição do governo, seria justo Lupi perder o cargo que ocupa na administração federal.

Diante da pressão, o partido deve abandonar, pelo menos institucionalmente, a defesa do valor de R$ 560. A decisão de liberar a bancada enfraquece o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que é um dos articuladores do valor maior. Com a bancada liberada, o PDT deve dar alguns dos seus 27 votos para a proposta de R$ 545. A reunião acontece na liderança do PDT na Câmara, onde uma bandeira da Força Sindical foi afixada defendendo o valor de R$ 560. Um grupo de servidores públicos e de aposentados e pensionistas vinculados à Força Sindical fez uma manifestação na manhã desta quarta, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a favor da aprovação da proposta de R$ 560. Eles gritaram palavras de ordem e colocaram cartazes reivindicando um aumento maior do que o prometido pelo governo. O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), afirmou que ''aumentar o mínimo em R$ 15 [acima do que prevê o projeto que tramita na Câmara e estipula o mínimo em R$ 545] é uma moedinha de 50 centavos para o governo''. ''O governo faz um cavalo de batalha para manter o valor que propõe mas nós todos vamos lutar para que seja elevado para R$ 260'', disse Paulinho. Para isso, "as centrais vão lotar as galerias e seus representantes vão conversar com líderes partidários e com parlamentares para conseguir o reajuste dentro do que defendemos'', informou. O PDT é o único da base aliada do governo que não aderiu formalmente à proposta do Executivo. Mesmo sem o apoio do partido, o governo calcula que está numa posição confortável e que deve conseguir pelo menos 300 votos de um total de 513. Na manhã desta quarta-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, estimou que, somente no PMDB - que tem a segunda maior bancada na Casa - 60 deputados devem votar a favor da proposta do governo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)