Depois de se mostrar 100% fiel à presidente Dilma Rousseff (PT) na votação do salário mínimo, o PMDB espera ganhar força para emplacar mais nomes no segundo escalão. A ala mineira do partido, que até hoje não sentiu que tem uma representação à altura da importância do estado, indicou o nome de Sérgio Dâmaso na presidência do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o de Marcos Lima em uma diretoria de Furnas.
A prioridade da legenda em Minas, de acordo com o presidente estadual do PMDB, deputado Antônio Andrade, é a indicação de Sérgio Dâmaso para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Atualmente, Dâmaso é o o chefe do 3º Distrito do órgão, uma espécie de superintendente regional. ''Achamos que, pela importância que a mineração tem para o estado, Minas Gerais deveria ficar com o DNPM'', diz Andrade.
O deputado nega que o apoio maciço ao governo na votação do salário mínimo esteja condicionada ao espaço que o PMDB quer conseguir, mas diz que espera que o governo dê mais atenção a Minas Gerais. ''Não condicionamos absolutamente nenhum cargo à votação [do mínimo], não poderíamos de forma nenhuma deixar que isso acontecesse, mas o PMDB de Minas Gerais não tem uma participação à altura do estado. Não tivemos no primeiro escalão e estamos trabalhando para isso acontecer'', afirma. Para ele, a indicação está mais relacionada à importância do estado do que à disputa partidária. ''Queremos o espaço de Minas Gerais. O PMDB de Minas quer ajudar e influenciar nas políticas públicas'', afirmou.