Brasília – A presidenta Dilma Rousseff escolheu a China para sua primeira viagem fora do Continente Sul-Americano. O esforço será para ampliar o mercado brasileiro na China, atendendo aos apelos do empresariado nacional para evitar que os produtos chineses prejudiquem o mercado. Uma das propostas é negociar parcerias para ampliar as exportações de minério de ferro e aço do Brasil para a China.
Nos dias 13, 14 e 15 de abril, Dilma participará de reuniões bilaterais com os chineses e também de uma cúpula que reunirá os líderes do Brasil, da China, da Índia, Rússia e África do Sul – que integram o bloco do Bric. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta sexta-feira que serão feitos esforços para reduzir o “desequilíbrio” dos efeitos das importações chinesas no mercado nacional.
“O Brasil tem um superávit de mais de US$ 5 bilhões. Já tive conversas com autoridades e empresários chineses (sobre o desequilíbrio causado pela entrada de produtos da China no Brasil). Eles (os chineses) entendem e estão dispostos a encontrar soluções, uma forma de reduzir é a atração dos chineses para o Brasil”, disse o chanceler.
Patriota concedeu entrevista, que durou cerca de uma hora, a 12 rádios regionais, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços. A entrevista foi ao ar nesta manhã.
“Será uma visita de Estado, que abordará questões bilaterais, como comércio, investimentos, de segurança e ambientais e outros, além dos globais”, disse o chanceler. Segundo ele, em uma das etapas da visita de Dilma à China, ela se reunirá com empresários do país. A iniciativa partiu do governo do presidente da China, Hu Jintao.