Constam também dos decretos alterações mais simples, como a mudança de nome da Secretaria-adjunta de Abastecimento, que passa a ser de Segurança Alimentar e Nutricional, mantendo as mesmas competências. São modificadas gerências na Secretaria de Segurança Urbana e Patrimonial. As secretarias de Desenvolvimento e de Planejamento, Orçamento e Informação também foram estruturadas.
O prefeito publicou 144 exonerações e 99 nomeações. Nas baixas, a maioria dos quadros é do PT. Alguns nomes foram reposicionados em outros setores, o que não diminuiu o estrago, na visão do partido. O ex-todo-poderoso no governo municipal Murilo Valadares foi confirmado à frente da pasta de Obras e Infraestrutura. Um fato curioso é que a secretária-adjunta de Políticas Urbanas da PBH, Maria Caldas, que segundo aliados estaria indo para o Ministério do Planejamento, pasta comandada pela ministra Míriam Belchior, aparece nomeada como titular na Secretaria-adjunta de Planejamento Urbano. Era desejo do prefeito mantê-la nos quadros da PBH.
O secretário de Assuntos Institucionais, Marcello Abi-Saber, foi mantido no cargo, passando apenas a estar lotado diretamente na secretaria, e não no gabinete do prefeito. Para a coordenação executiva do programa BH Metas e Resultados foi nomeada Beatriz Góes.
Outros nomes de secretários serão publicados na terça-feira, mas até agora a impressão de petistas sobre as últimas mexidas não é boa. Um alto dirigente diz que, ao contrário das declarações dos presidente regional e nacional do PT, respectivamente, Reginaldo Lopes e José Eduardo Dutra, o partido não vai disputar Lacerda. Os petistas consideram que a proporção de nomes do PT que estão saindo da administração é muito maior do que os que estão entrando. Também em comparação com outras legendas aliadas, na visão deles, as baixas petistas são maiores.