Na formação do segundo escalão, há outros aliados políticos que concorreram à Assembleia Legislativa e não se elegeram que poderão ser chamados. Um deles é o ex-prefeito de Janaúba Ivonei Abade Brito (PSDB), quinto da fila, mas ainda não há definição de cargos. Há também expectativa de que pelo menos mais um suplente assuma uma cadeira na Assembleia. Não pelo momento, mas em maio, quando Elmo Braz Soares, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais se aposentar, Rodrigo Mattos (PSDB), primeiro na fila de seu partido, deverá ganhar a cadeira. Para a vaga de Elmo Braz está cotado o deputado estadual Mauri Torres (PSDB), que pleiteou a vaga no ano passado, quando a Casa preferiu indicar Sebastião Helvécio, que era do PDT.
Na Secretaria de Estado de Comunicação, o jornalista, publicitário e bacharel em direito Nestor de Oliveira assumirá a cadeira, em substituição a Washington Mello, que deixou o cargo no mês passado para ocupar uma diretoria cultural no BDMG. Para a presidência da Rede Minas, foi nomeado o jornalista Hugo Teixeira.
Ao fazer as escolhas, o governador Antonio Anastasia (PSDB) tem procurado mesclar nomeações políticas com escolhas técnicas de nomes de sua confiança pessoal. No primeiro escalão, esta foi a lógica. O PSDB ganhou três secretarias – Governo, Defesa Social e Ciência e Tecnologia. Os democratas ficaram com Transporte e Obras públicas e Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Enquanto o PDT recebeu a pasta do Trabalho e Emprego e manteve a Regularização Fundiária, o PSB assumiu o Desenvolvimento Social. O PPS ganhou a Saúde e a Gestão Metropolitana. O PP ficou o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte, e o PV, a pasta do Turismo. Os demais cargos, em que pese algumas vinculações partidárias, tiveram um forte viés técnico: Fazenda, Planejamento, Meio Ambiente, Educação e Cultura.