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José Almeida Lima, indicação do partido para presidir os trabalhos, dá uma amenizada nesses problemas. De acordo com ele, o número definido de parlamentares era inevitável se a comissão quisesse contemplar siglas menores e que políticos das duas Casas estarão, constantemente, em contato. "Eu, de fato, fui indicado pelo partido para presidir à comissão e fui comunicado pelo nosso líder, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Tenho a cautela de ainda não falar como presidente, mas, caso seja eleito, para conduzir os 40 integrantes, a primeira palavra será negociação. Sempre em busca de consenso. Claro, se isso for impossível em algum momento, vamos deliberar", disse.
A oposição também critica as características da comissão. O líder tucano, Duarte Nogueira (SP), porém, concorda com o critério de dar oportunidade a todos os partidos de participarem da discussão e conta que a legenda abriu mão de uma das suplências para que o PNM pudesse indicar alguém. Os deputados Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Bruno Araújo (PE), Eduardo Azeredo (MG) e William Dib (SP) foram escolhidos pelo PSDB para compor o grupo. ACM Neto (BA), líder do Democratas na Câmara, até o fechamento desta edição, ainda escolhia a última das quatro indicações para o quadro. Ronaldo Caiado (GO), Efraim Filho (PB) e Augusto Coutinho (PE) estavam garantidos. "É muita gente. Só espero que o debate não se perca", ponderou.
Discussão iniciada No Senado, a Comissão da Reforma Política terá a sua segunda reunião hoje. Na anterior, os integrantes – incluindo presidente e relator – foram nomeados. Na pauta do encontro está o início das discussões dos assuntos prioritários definidos na comissão, incluindo sistemas eleitorais, voto facultativo, financiamento eleitoral e partidário, fidelidade partidária e data da posse do presidente da República e dos governadores. Presidido pelo senador Francisco Dornelles, os parlamentares têm 45 dias, a contar desde o dia da instalação, para entregar a proposta final. A comissão, todavia, ainda não tem um relator escolhido.