A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira a meta de o Brasil atingir o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de países desenvolvidos. Em sua coluna semanal "Conversa com a Presidenta", publicada em jornais, a presidente defendeu programas iniciados no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse que "ainda há uma longa estrada a ser percorrida" neste setor. O índice foi criado em 2007 e reflete, em uma escala de zero a dez, a aprovação e a média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O resultado de 2009 do Ideb registrou notas 4,6 para anos iniciais do ensino fundamental e 4 para anos finais e 3,6 para o ensino médio. A meta é atingir médias de cerca de 6 pontos. Dilma destacou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em que universidades oferecem cursos superiores à distância, com preferência para professores. Citou também o Programa Banda Larga nas Escolas e previu que todas as escolas públicas do País serão atendidas até dezembro. Na coluna, a presidente responde a perguntas de três eleitores. À autônoma Meire Alves, de Cuiabá (MT), Dilma afirmou que uma das prioridades do seu governo é avançar na qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). "Vamos investir fortemente na rede de urgência e emergência, que será reformada, reequipada e ampliada", disse. "A busca pelo atendimento humanizado e de qualidade será constante", completou. Dilma reafirmou ainda o compromisso de instalação da Rede Cegonha, que vai tratar de forma integrada a saúde materna e a infantil. A terceira pergunta respondida pela presidente tratava de empregos para pessoas com mais de 40 anos. Dilma citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam maior participação dessa faixa de idade no total de pessoas ocupadas no País (44,4% em 2010). Dilma aconselhou os desempregados a procurarem cursos de qualificação oferecidos pelo governo e escolas técnicas. "As chances aumentam muito, porque os cursos levam em conta as necessidades do mercado local", afirmou.