Os empresários brasileiros reclamam que o baixo preço dos produtos chineses prejudica o mercado nacional. Patriota disse que há articulações para fechar mais parcerias, envolvendo exportações de minério de ferro e aço do Brasil.
A visita de Dilma à China é uma resposta ao convite do presidente chinês, Hu Jintao, segundo Patriota. No período em que estiver no país, a presidenta pretende incluir conversas sobre questões bilaterais como comércio, investimentos, de segurança e ambientais, além de temas globais. Ela tem reuniões também com executivos chineses.
Nos três dias em que estiver na China, Dilma participará de reuniões bilaterais e também de uma cúpula que reunirá os líderes do Brasil, da China, Índia, Rússia, além da África do Sul que passará a integrar oficialmente o bloco do Bric. De acordo com o chanceler, os esforços são para reduzir o “desequilíbrio” dos efeitos das importações chinesas no mercado nacional.
Segundo a Câmara de Comércio Brasil-China, as relações comerciais entre os dois países cresceram nos últimos anos 47,5% (ao ano), tendência que se repete nas relações dos chineses com vários países de economia emergente. No caso brasileiro, Patriota afirmou que há um superávit de mais de US$ 5 bilhões em favor do Brasil nas relações com a China.