O procurado-geral da República Roberto Gurgel afirmou nesta segunda-feira, que o delator do mesalão do Democratas, Durval Barbosa, disse em depoimento ter feito outros repasses de dinheiro à deputada federal Jaqueline Roriz, além do mostrado em vídeo divulgado no dia 4 de fevereiro.
Em entrevista coletiva, Gurgel disse também que o Ministério Público teve acesso à gravação ha cerca de duas semanas, poucos dias ante de o vídeo vazar. O procurador voltou a dizer que as imagens impressionam e afirmou ainda que, durante o depoimento, Durval Barbosa teria dito que o dinheiro repassado a Jaqueline e ao marido, Manoel Neto, foi uma retribuição ao apoio que ela deu à epoca, em 2006, "à candidata de sua coligação", no caso, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) que concorreu ao governo do DF. "O depoimento dele não é particularmente rico em detalhes", disse Gurgel.
O procurador contou também que, segundo Durval, esse vídeo "estava perdido", motivo que fez com que a gravação não tenha sido revelada junto com as demais que vazaram durante a operação Caixa de Pandora que mostrou deputados distritais e o ex-governador Roberto Arruda recebendo dinheiro de Durval. Segundo Gurgel, o MP não tem conhecimento sobre a existência de novos vídeos.
Delação premiada
Questionado pela imprensa, Gurgel observou que Durval Barbosa corre sim, o risco de perder a delação premiada diante dos novos fatos. "Tudo aponta no sentido de que (o dinheiro) seja ilícito. O mais importante é a utilização indevida de recursos públicos. Só as investigações vão mostrar (as ilegalidades), mas tudo aponta que a origem seja ilícita", afirma o procurador-geral. Ainda conforme revelou Gurgel, DUrval não fez qualquer menção que comprometa o ex-governador Joaquim Roriz, pai da deputada federal Jaqueline.
Em entrevista coletiva, Gurgel disse também que o Ministério Público teve acesso à gravação ha cerca de duas semanas, poucos dias ante de o vídeo vazar. O procurador voltou a dizer que as imagens impressionam e afirmou ainda que, durante o depoimento, Durval Barbosa teria dito que o dinheiro repassado a Jaqueline e ao marido, Manoel Neto, foi uma retribuição ao apoio que ela deu à epoca, em 2006, "à candidata de sua coligação", no caso, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) que concorreu ao governo do DF. "O depoimento dele não é particularmente rico em detalhes", disse Gurgel.
O procurador contou também que, segundo Durval, esse vídeo "estava perdido", motivo que fez com que a gravação não tenha sido revelada junto com as demais que vazaram durante a operação Caixa de Pandora que mostrou deputados distritais e o ex-governador Roberto Arruda recebendo dinheiro de Durval. Segundo Gurgel, o MP não tem conhecimento sobre a existência de novos vídeos.
Delação premiada
Questionado pela imprensa, Gurgel observou que Durval Barbosa corre sim, o risco de perder a delação premiada diante dos novos fatos. "Tudo aponta no sentido de que (o dinheiro) seja ilícito. O mais importante é a utilização indevida de recursos públicos. Só as investigações vão mostrar (as ilegalidades), mas tudo aponta que a origem seja ilícita", afirma o procurador-geral. Ainda conforme revelou Gurgel, DUrval não fez qualquer menção que comprometa o ex-governador Joaquim Roriz, pai da deputada federal Jaqueline.