Leia Mais
Frente parlamentar quer incluir sociedade civil no debate sobre reforma política Comissão da reforma política ouve integrantes de movimento de combate à corrupção Ex-presidentes Lula e FHC são convidados para debate da reforma política na Câmara Comissão da Reforma Política se reúne hoje para discutir sistema eleitoralPSOL quer ouvir Arruda na comissão de reforma políticaAssembleia em MG vai discutir propostas para a reforma políticaReforma política deve prever rigor com políticos condenados, defende senadorNo PMDB é o vice-presidente, Michel Temer, quem dá as cartas e tenta aglutinar apoio em torno do voto majoritário e por distrito. No PT, o garoto propaganda ideal seria Lula. “Além de pedir o engajamento de Lula nessa discussão com movimentos organizados como CUT, OAB, Igreja e Movimento Ficha Limpa, vamos elaborar uma cartilha explicando as posições do partido para vencer a resistência da sociedade, principalmente em relação ao financiamento público de campanha”, explicou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE).
Cinco anos
O PT pretende reforçar nos próximos meses as posições já definidas em convenção promovida no ano passado. Além do financiamento público e do fim das coligações para pleitos proporcionais, fazem parte da bandeira petista a lista fechada, a cláusula de barreira e a fidelidade partidária. Como as propostas opõem partidos da própria base, o governo vai se manter afastado do debate. “Há muitas divergências na base em torno da reforma política. Mesmo o PMDB não consegue consenso interno. A discussão não envolve uma disputa entre governo e oposição, a discussão pertence aos partidos”, justifica o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
No Senado, a Comissão de Reforma Política aprovou ontem a manutenção do voto obrigatório e inclusão no relatório final dos trabalhos uma ampliação no tempo de duração dos mandatos para o Executivo. O presidente da República, governadores e prefeitos permanecerão no posto por cinco anos, sem direito a reeleição. Além dos políticos, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) articula para reeditar a estratégia utilizada na aprovação do projeto da Ficha Limpa. A ideia é reunir assinaturas suficientes para protocolar no Congresso uma proposta de iniciativa popular.