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Sarney propõe nesta sexta-feira rito para MPsSarney recomenda "cuidado" do governo ao enviar medidas provisórias ao CongressoCâmara começa a semana votando três MPs mesmo sem acordo entre bancadas, diz líderDilma promete a prefeitos MP para garantir mais ajuda para crechesSenado aprova MP que prorroga prazo para franquias dos CorreiosCâmara votará só uma medida provisória hojePEC visa preservar a legitimidade do processo legislativo, diz SarneyNo início da semana, Sarney classificou como uma verdadeira “anomalia regimental” o rito de tramitações das MPs no Congresso. Ele acredita que a PEC será votada em até dois meses. “Elas estão vindo para o Senado com o prazo esgotado, o que merece dos senadores uma crítica pela impossibilidade de examinar as matérias. A Câmara terá 55 dias e o Senado também. A Câmara será obrigada a votar dentro prazo. Não é nenhuma medida para diminuir qualquer atribuição da Câmara”, disse Sarney.
Outros senadores, como o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e o líder do PT, Humberto Costa (PE), também criticaram o atual modelo de tramitação das medidas provisórias. Costa destacou a importância das alterações que possibilitarão a igualdade de condições entre deputados e senadores. Segundo ele, a mudança evitará o “ônus político” para o presidente da República ter que vetar alterações feitas pela Câmara que não puderam ser analisadas pelo Senado. “Todos deixaram de ter esse ônus político que existe agora.”
De acordo com PEC, caso os deputados não votem a MP no prazo de 55 dias, ela será remetida da forma em que se encontrar ao Senado, que terá o mesmo prazo para fazer a apreciação. Caso a matéria sofra alteração no Senado, ela voltará para Câmara, sendo que os deputados poderão aprovar ou rejeitar a medida provisória e as emendas dos senadores, sem poder promover novas alterações.
A PEC também acaba com a necessidade de criação de uma comissão mista de deputados e senadores para examiná-la previamente.