O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda divulgou uma nota nesta sexta-feira em que afirma, por meio dos advogados, não ter feito acusações contra a cúpula do DEM na entrevista publicada nessa quinat-feira no site da revista Veja. Na entrevista, ele diz que ajudou financeiramente a cúpula do DEM, partido ao qual era filiado até dezembro de 2009, quando estourou o escândalo de corrupção no DF.
Segundo o site da revista Veja, Arruda mencionou na entrevista, feita em setembro de 2010, ajuda ao presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), ao ex-presidente da legenda Rodrigo Maia (RJ), e outras lideranças do partido, entre eles o líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), o senador Demostenes Torres (GO), o ex-senador Marco Maciel (PE) e o deputado Ronaldo Caiado (GO). Políticos do PSDB e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também foram citados pelo ex-governador.
No comunicado, os advogados de Arruda dizem ainda que a entrevista foi divulgada "incompleta, deturpada e totalmente fora de contexto" e que "medidas judiciais cabíveis serão tomadas, na forma da lei".