Alvo de inquérito criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) e de denúncia por quebra de decoro na Comissão de Ética da Câmara, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) sofreu mais um revés. O Ministério Público do Distrito Federal entrou nesta sexta-feira no Tribunal de Justiça com ação de improbidade administrativa contra a deputada e seu marido, Manoel Neto. Caso sejam condenados, eles devem ressarcir os cofres públicos pelos danos causados e ainda terão os direitos políticos suspensos por oito anos.
A ação de improbidade é assinada pelos promotores do Núcleo de Combate a Organizações Criminosas (NCOC), que há mais de três anos investiga a quadrilha, desmantelada em novembro de 2009 pela Operação Caixa de Pandora. O esquema consistia em desviar dinheiro público de contratos com empresas, para distribuição entre políticos e autoridades do DF. Na segunda-feira, 21, o Tribunal designará relator para o caso.